Impacto da peletização e da adição de óleo pós-peletização sobre o desempenho e as características de carcaça de frangos de corte
Resumo
Resumo: O processamento térmico da ração e a qualidade física do pelete são fatores importantes para a eficiência produtiva de frangos de corte. O momento de adição do óleo, pré ou pós-peletização, influencia diretamente a integridade do pelete e pode modular o desempenho e a composição de carcaça das aves. O presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto da peletização e da adição de óleo pós-peletização sobre o desempenho zootécnico, a qualidade física dos peletes e as características de carcaça de frangos de corte. Aves de 18 a 39 dias foram distribuídas em um delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos: dieta farelada (controle), peletizada com óleo na mistura, e peletizada com óleo aplicado após o processo, com 8 repetições de 25 animais cada. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância (ANOVA). Quando detectada diferença significativa (P<0,05), as médias dos tratamentos peletizados foram comparadas à dieta farelada (controle) pelo teste de Dunnett, enquanto a dureza dos peletes foi comparada entre os tratamentos peletizados pelo teste t de Student, considerando um nível de significância de 5%. Os resultados indicaram diferença significativa (P<0,05) para a dureza dos peletes, sendo o tratamento com óleo pós-peletização o que apresentou maior valor. No desempenho zootécnico, observou-se maior consumo de ração (P<0,05) para a dieta pós-pelete entre 18 e 25 dias. No período de 18 a 32 dias, as aves alimentadas com as dietas peletizada e pós-pelete apresentaram maior ganho de peso (P<0,05), e a dieta peletizada resultou em uma melhora significativa na conversão alimentar em comparação ao controle. No período total (18 a 39 dias), a principal vantagem foi na eficiência, com ambas as dietas, peletizada e pós pelete, apresentando melhor conversão alimentar (P<0,001) que a dieta farelada. Para o rendimento de carcaça, cortes, pH e peso relativo da moela, não foram observadas diferenças significativas (P>0,05). Na composição de carcaça, houve aumento no teor de proteína (P<0,05) nas aves que receberam a dieta pós-pelete, sem alteração nos teores de gordura e umidade. Portanto, a peletização é superior à dieta farelada para o desempenho animal. Especificamente, a inclusão de óleo pós-peletização agrega valor ao processo ao melhorar a qualidade física do pelete e aumentar a retenção de proteína na carcaça Abstract: Thermal processing of feed and the physical quality of pellets are important factors influencing the productive efficiency of broiler chickens. The timing of oil addition, either before or after pelleting, directly affects pellet integrity and may modulate bird performance and carcass composition. The present study aimed to evaluate the impact of pelleting and post-pelleting oil application on growth performance, physical pellet quality, and carcass characteristics of broiler chickens. Birds from 18 to 39 days of age were distributed in a completely randomized design with three treatments: mash diet (control), pelleted diet with oil included in the mixture, and pelleted diet with oil applied after the process, with eight replicates of 25 birds each. Data were subjected to analysis of variance (ANOVA). When a significant difference was detected (P<0.05), means of the pelleted treatments were compared with the mash diet (control) using Dunnett’s test, while pellet hardness was compared among the pelleted treatments using Student’s t-test, at a 5% significance level. Results showed a significant difference (P<0.05) for pellet hardness, with the post-pelleting oil treatment presenting the highest value. Regarding growth performance, higher feed intake (P<0.05) was observed for the post-pelleting diet from 18 to 25 days. From 18 to 32 days, birds fed the pelleted and post-pelleting diets showed greater body weight gain (P<0.05), and the pelleted diet resulted in a significant improvement in feed conversion compared with the control. Over the total period (18–39 days), the main advantage was in efficiency, with both pelleted and post-pelleting diets showing better feed conversion (P<0.001) than the mash diet. No significant differences (P>0.05) were observed for carcass yield, cuts, pH, or relative gizzard weight. Regarding carcass composition, birds fed the post-pelleting diet showed higher protein content (P<0.05), with no changes in fat or moisture levels. Therefore, pelleting is superior to mash diets for animal performance. Specifically, post-pelleting oil inclusion adds value to the process by improving pellet physical quality and increasing carcass protein retention
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