Inclusão : alavanca ou inércia?
Resumo
Resumo: Este artigo objetiva discutir as percepções e angustias expressas pelos Educadores ou Gestores, quando se deparam com situações de Inclusão direta, sem a devida orientação. Partindo do pressuposto de que a gestão pública deve afinar-se com a ideia de gestão social, pautada na solidariedade e no respeito, e que inclusão é um processo complexo e humano, que se caracteriza por ser, dialético, pluridimensional e exponencial de construção de culturas, desenvolvimento de políticas e orquestração de práticas. As análises apontam para aspectos relativos a uma gestão de cunho social, embora a predominância seja a de uma gestão educacional ainda voltada para a concepção estratégica, organizada sob a lógica da competitividade e, consequentemente, da exclusão. Se evidenciam também ações empíricas, onde o educador se vê diante de algo e busca soluções partindo de sua prática e não de algo estruturado e cientificamente testado. Este padrão de acontecimentos traz consequências muitas vezes desastrosas e de exclusão ainda maior