BLACK MIRROR - A MODERNIDADE LÍQUIDA E A PRISÃO TECNÓLOGICA DE WHITE BEAR
Data
2016-08-22Autor
Guilherme Ogg
Cintia Moleta
Claudia Ramos
Larissa Nowitschenko
Renan Rizzardo
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Esse artigo propõe analisar o episódio White Bear, da série britânica Black Mirror, a partir da compreensão da influência tecnológica na sociedade, sob a perspectiva da parole, de Luis Carlos Lopes, e tendo em vista seu posicionamento sobre os tecnofilia e tecnofobia. Coloca também em questão a sociedade sob a ótica da modernidade líquida de Zygmunt Bauman, e busca indicar, através da análise de conteúdo, as questões no episódio que se cruzam com as teorias acima propostas. Desse modo, tem-se que há uma representação em White Bear de uma sociedade tecnofílica e acrítica frente à tecnologia, que faz uso dela a seu favor com a finalidade de punição a crimes cometidos, enquanto a parole da tecnologia utilizada tem uma significação diferente para a protagonista e para a sociedade. Esta representa a modernidade líquida de Bauman, ao passo que busca legitimar a vitimização e punição de culpados, em uma sociedade do excesso, da velocidade e do culto às celebridades e reality shows.