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dc.contributor.authornikollas santos
dc.date.accessioned2024-10-29T02:07:03Z
dc.date.available2024-10-29T02:07:03Z
dc.date.issued2019-10-11
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/91453
dc.description.abstractOs desafios em lecionar existem em qualquer área de estudo. Porém, a dificuldade aumenta quando o assunto é abstrato. Nestes casos, o docente precisa evitar padrões para serem decorados e apresentar os conhecimentos de uma forma que possibilite a aprendizagem dos estudantes.Estudar as dificuldades em lecionar conteúdos de ciências biológicas nos últimos anos do ensino fundamental e apresentar alternativas para minimizar tais dificuldades.A dificuldade em compreender conhecimentos científicos onde o abstrato representa teorias é notável, principalmente quando o cotidiano não pode ser usado com clareza para assimilação. Desta forma, os docentes precisam ser criativos em tentar contextualizar para seus alunos como algo que não é visto funciona. Kato & Kawasaki (2011, p. 39) afirmam que, “contextualizar o ensino é aproximar o conteúdo formal (científico) do conhecimento trazido pelo aluno (não formal), para que o conteúdo escolar se torne interessante e significativo para ele”.O docente pode fazer associação do conteúdo tanto em relação ao cotidiano dos estudantes, quanto aos assuntos relacionados à ecologia, sustentabilidade, entre outros pertinentes em sua área de estudo, e que são fundamentais na aprendizagem dos jovens quando se trata de responsabilidade ambiental.Quando o tema do componente curricular faz parte do cotidiano, algumas dúvidas podem ser geradas pela curiosidade, que tem como gatilho a própria experiência pessoal, facilitando o processo ensino-aprendizagem. Essa aproximação entre o conhecimento que o discente adquiriu por experimentações em sua vida pessoal e o conteúdo em sala de aula está relacionado à aprendizagem significativa. Neste caso, o aluno adquire novas informações por interação entre o novo conteúdo e o já adquirido anteriormente e não por associação (MOREIRA, apud, DURÉ, ANDRADE e ABÍLIO 2018). Dessa forma, um aluno que tem em sua família casos de patologias de algum sistema, por exemplo, terá mais interesse na aprendizagem de conteúdos relacionados à anatomia e fisiologia desses sistema. Assim, é possível ressignificar suas concepções com um entendimento mais aprofundado. Para tanto, é interessante os professores iniciarem seus conteúdos com um diálogo em sala de aula, visando problematizar e contextualizar.Não obstante, o docente não deve levar a contextualização de forma leviana. Em se tratando de conteúdos abstratos, os alunos precisam usar a imaginação e a concentração para compreender como ocorrem os fenômenos naturais não vistos a “olho nu”. Essa questão pode ser resolvida com a utilização de recursos pedagógicos como microscópios, lupas, modelos tridimensionais e vídeos didáticos. Eles servem como direcionadores para aprendizagem efetiva, evitando que o aluno acredite que está entendendo quando na verdade visualiza o conteúdo de forma distorcida. A partir dos recursos pedagógicos, a percepção do estudante é confrontada com o que de fato é facilitando o entendimento em aula (DURÉ, ANDRADE e ABÍLIO, 2018). Nos anos finais do ensino fundamental dentre as ferramentas para lecionar ciências está a contextualização significativa, o importante é o professor estar atento no ensino-aprendizagem, de forma que possibilite que os alunos aprendam de forma significativa e não de modo superficial criando alunos replicadores de informações das quais eles mesmos não compreendem.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofIII Encontro das Licenciaturas da Região Sul
dc.subjecteducação significativa
dc.subjectensino fundamental
dc.subjectcontextualizaçãp
dc.titleAprendizagem significativa nos anos finais do ensino fundamental
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs2545


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