Criatividade, atividades epilinguística e metalinguística : processos que acionam a reescrita
Abstract
Resumo: Esta pesquisa tem o objetivo de explorar a maneira como os estudantes, em contexto escolar, conseguem revisar os próprios textos - durante e/ou depois da conclusão da escrita -, reescrevendo-os a partir da atividade epilinguística (CULIOLI, 1995 [1983; 1984]; FRANCHI, 1991). A nossa hipótese inicial é de que as atividades epilinguística e metalinguística fundamentam a reescrita, pois esta não é proposta metodológica e nem apenas uma atividade escolar, ela tem fundamentação filosófica, além de ser tão natural quanto a fala, nos levando a reescrever a todo momento. Para fundamentar a hipótese, analisaremos produções textuais de estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental. Nelas serão investigados traços de revisão e quais os seus desdobramentos na reescrita dos estudantes. Também nos atentaremos em perceber que tipo de mudança acontece, se elas são monitoradas por um professor responsável, se são automonitoradas (pelos próprios estudantes) ou se não deixam vestígios de correção. Aqui destacaremos que o aluno deve estar no centro do processo, para desenvolver a autonomia textual e não se guiar por modelos de escrita. Abstract: This research aims to explore the way in which students, in a school context, manage to revise their own texts - during and/or after the completion of writing -, rewriting them based on epilinguistic activity (CULIOLI, 1995 [1983; 1984]; FRANCHI, 1991). Our initial hypothesis is that epilinguistics and metalinguistics activities underlie rewriting, as this is not a methodological proposal and not just a school activity, it has a philosophical foundation, in addition to being as natural as speech, leading us to rewrite at all times. To support the hypothesis, we will analyze textual productions of students in the 9th grade of Elementary School. In them, traces of revision will be investigated and what their consequences are in the students' rewriting. We will also pay attention to what kind of change takes place, if they are monitored by a responsible teacher, if they are self-monitored (by the students themselves) or if they leave no traces of correction. Here we will emphasize that the student must be at the center of the process, to develop textual autonomy and not be guided by writing models.
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