As relações de trabalho após a reforma trabalhista : principais discussões e os desafios da autogestão do plano de carreira
Resumo
Resumo :Vemos novas tendências de mercado surgindo a cada minuto e estas podem se tornar obsoletas em questão de meses. Transformações que antigamente eram lentas, hoje ocorrem num piscar de olhos. Isso faz com que o perfil do consumidor atual seja dinâmico e exija do mercado e dos profissionais uma reformulação e comportamento diferenciado. Diante de um cenário como este, encontramos uma grande individualização nas relações de trabalho, novos entendimentos vindos da reforma trabalhista, permitem meios de contratação mais flexíveis e que transfere o risco e a responsabilidade do resultado financeiro para o trabalhador. Sendo assim, o tema deste trabalho monográfico será discorrer sobre as principais discussões e os desafios da autogestão do Plano de Carreira face as mudanças nas relações de trabalho, provocadas pela Reforma Trabalhista (Lei: 13.467/2017) e as possíveis alterações que estas relações de trabalho poderão causar. A implantação de novas tecnologias na produção de bens
e de serviços numa empresa frequentemente implica a redução de postos de trabalho. O mercado de trabalho mudou, os processos estão em constante mudança e para tanto o profissional precisará adaptar-se também. Nenhum dos conceitos da última década promete exercer tanto impacto sobre o ambiente de trabalho e os empregos como o redesenho dos processos de trabalho, denominado reengenharia. A reforma Trabalhista, ainda muito recente, levanta diversas discussões entre operadores do Direito. Enquanto alguns veem como uma modernização e necessidade diante de todas as alterações no mercado de trabalho, outros discutem se poderá tratar-se de uma violação ao princípio do não retrocesso social, e a despeito de, teoricamente, possuir inconstitucionalidade material. Em observância ao caput do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988, onde garante o princípio do Estado Social e Democrático de Direito, o qual reza pela diminuição da desigualdade social, com a intenção de ampliar a eficácia
da Justiça Social, podemos dizer que algumas alterações são um retrocesso nos Direitos Sociais e nas relações de trabalho. Diante disso, não devemos nos desfazer da estabilidade que o mundo dos empregos trouxe à vida das pessoas e sim observar como irão se portar diante dessa falta de estabilidade quando ela não existir mais.
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