Análise da colheita florestal semimecanizada em corte final de Pinus elliottii em duas condições operacionais de relevo
Resumo
Resumo: O objetivo deste trabalho foi analisar a produtividade de operações de colheita florestal
semimecanizada em corte final de pinus em duas condições de relevo, verificando-se,
também, os custos e a lucratividade das operações em cada condição, bem como a
distância econômica de transporte da produção florestal. Este estudo foi desenvolvido em
uma empresa situada na região de Vacaria-RS, no corte raso de um povoamento de Pinus
elliottii E. A análise operacional foi realizada por meio de um estudo de tempos e
movimentos, utilizando o método de registro do tempo produtivo e da produção conforme
Magagnotti e Spinelli (2012) e Ackerman et al. (2014). A análise de custos de ambas
condições operacionais, foram feitas segundo a metodologia da FAO/ECE/KWF segundo
Machado e Malinovski (1988), expressos em dólares americanos por hora máquina
programada (US$/SMH) e tonelada por hora máquina programada (US$/PMH). Para a
avaliação da lucratividade da empresa terceira foi realizada uma simulação com o valor
pago pela prestação de serviço em sua produção real, e outra considerando o impacto da
variação de 30% da produtividade. Por meio de solução analítica simulou-se a distância
econômica de transporte usando a receita média e diferentes custos de frete referentes ao
transporte de toras de serraria para diversos destinos e distâncias. A produtividade mais
alta da operação foi registrada no carregamento, com 23,62 t/SMH, sendo a etapa do
traçamento a menos produtiva com 13,35 t/SMH. O custo da colheita em área declivosa
é de 6,96 US$/t e em área plana 5,06 US$/t. O lucro da operação tendeu a menor aumento
da proporção de área com relevo ondulado a forte ondulado no talhão devido os maiores
custos nas operações de extração da madeira. A distância econômica de transporte, aonde
a receita com venda de toras equivale às despesas com colheita e transporte, teve
viabilidade até 300 km.
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