dc.description.abstract | Resumo: O presente trabalho tem por finalidade demonstrar a estrutura operacional e contábil que dirige e ampara o sistema de consórcio, um mecanismo gerador de credito ao consumo. Com vantagens inquestionáveis sobre as demais modalidades de crédito - financiamento, leasing, finame etc-, o sistema de consórcios surgiu na década de 60, impulsionando o processo industrial brasileiro, principalmente o automobilístico. No aspecto operacional, serão tratados os conceitos básicos do sistema, suas principais nomenclaturas (fundo comum, fundo de reserva, taxa de administração etc), os itens que devem obrigatoriamente constar em contrato de adesão ao grupo de consórcio, direitos da administradora e do consorciado, regras para sorteios e lances, entidades de classe, órgão fiscalizador, dentre outros. No quesito contabilidade, será demonstrada a estrutura do plano de contas de um grupo de consórcio - COSIF -, regras para publicação das demonstrações contábeis e o esquema para registro contábil das principais operações de um grupo de consórcio, desde a sua constituição ate o seu encerramento. Parte da pesquisa foi desenvolvida com informações obtidas das seguintes formas: junto ao Banco Central do Brasil, principalmente no tocante a normatização da atividade de administração de consórcios; com
empresas desenvolvedoras de softwares específicos para a atividade e contadores de administradoras de consórcios, principalmente relacionadas aos registros contábeis; ABAC e SINAC, no tocante a publicações de entrevista e informativos relacionados ao segmento. Com isto, espera-se demonstrar ao leitor deste trabalho as principais normas e características que norteiam a atividade, fornecendo subsídios para a contratação segura de um bom plano de consórcio, evitando frustrações tanto para a administradora quanto para o consorciado, bem como as principais peculiaridades contábeis em relação aos grupos de consórcios. | pt_BR |