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    Estilo fonográfico : práticas de fonografia no Brasil e Vida ociosa, de Godofredo Rangel

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    R - D - MITSUO MORIKAWA FLORENTINO.pdf (1.814Mb)
    Data
    2025
    Autor
    Florentino, Mitsuo Morikawa
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: Esta dissertação pertence a uma tradição de trabalhos interessados em explorar os diálogos possíveis entre o campo da produção literária e o universo das variadas tecnologias midiáticas que se popularizaram durante o final do século XIX e o começo do século XX, como a fotografia, o cinema e a fonografia. No Brasil, o mais representativo e importante texto dessa linhagem crítica é certamente o ensaio Cinematógrafo de Letras (1987), em que a professora e crítica literária Flora Süssekind analisa essas interações intermediáticas no contexto cultural da República Velha, mapeando algumas estratégias utilizadas pelos escritores de então para lidar com o novo cenário tecnológico. Em um certo sentido, o trabalho aqui proposto deve sua existência ao estudo de Süssekind, uma vez que tanto nos detemos em um romance abordado nele, Vida Ociosa (1920), de Godofredo Rangel, quanto deliberadamente procuramos explorar as relações de Vida Ociosa com um recurso tecnológico pouco examinado pela autora, a fonografia. No entanto, é justamente esse debruçar-se mais atencioso sobre a fonografia aqui proposto que nos leva a elaborar uma análise a respeito do romance de Rangel que em muitos aspectos se distancia da leitura originalmente feita pela professora carioca. Dessa maneira, uma bipartição orienta a estrutura deste trabalho: na primeira parte, alicerçando-nos em uma bibliografia especializada e em registros da época, buscamos mapear e delimitar os discursos e as práticas sociais que se constituíram ao redor da fonografia no Brasil e no mundo durante o período que circundou a publicação da obra de Rangel; na segunda, analisamos o estilo, a estrutura, o narrador e a fortuna crítica pregressa do romance para propor uma análise que - ao contrário de Süssekind - não apenas considera as especificidades culturais das práticas e dos discursos associados à fonografia, mas sobretudo defende que o romance, na sua realização formal, incorpora diversos aspectos relacionados precisamente a esse conjunto de práticas e discursos que enredavam a fonografia. Assim, propomos que Vida Ociosa apresenta um estilo fonográfico, emulando na escrita e na narrativa procedimentos típicos dos mecanismos que tornaram possível tanto o registro quanto a reprodução sonora
     
    Abstract: This thesis is part of a tradition of scholarly works that seek to explore the possible dialogues between the field of literary production and the realm of various media technologies that gained popularity in the late nineteenth and early twentieth centuries, such as photography, cinema, and phonography. In Brazil, the most representative and significant text within this critical lineage is undoubtedly the essay Cinematógrafo de Letras (1987), in which literary critic and professor Flora Süssekind examines these intermedial interactions in the cultural context of the First Brazilian Republic, mapping out some of the strategies employed by writers of that time to engage with the new technological landscape. In a certain sense, the present work owes its very existence to Süssekind’s study, as it not only returns to a novel analyzed in her essay — Vida Ociosa (1920), by Godofredo Rangel — but also deliberately seeks to explore the novel’s relationship with a technological resource that receives little attention in her reading: phonography. It is precisely this closer engagement with phonography that leads us to formulate a reading of Rangel’s novel that, in many aspects, diverges from Süssekind’s interpretation. The structure of this thesis is thus guided by a bipartite organization: in the first part, drawing on specialized scholarship and historical records, we seek to map and define the discourses and social practices that developed around phonography in Brazil and beyond during the period surrounding the publication of Rangel’s novel; in the second part, we examine the novel’s style, structure, narrator, and existing critical reception to propose a reading that — unlike Süssekind’s — not only takes into account the cultural specificities of phonographic practices and discourses, but also argues that the novel, in its formal construction, incorporates various elements directly related to that very set of practices and discourses surrounding phonography. In this sense, we propose that Vida Ociosa displays a phonographic style, emulating through its writing and narrative structure procedures typical of the mechanisms that enabled both sound recording and reproduction
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/99220
    Collections
    • Dissertações [433]

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