dc.contributor.advisor | Rasia, Gesualda dos Santos, 1965- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letras | pt_BR |
dc.creator | Silva, Andrea Sousa | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-09-23T17:06:36Z | |
dc.date.available | 2025-09-23T17:06:36Z | |
dc.date.issued | 2025 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/98545 | |
dc.description | Orientadora: Profa. Dra. Gesualda de Lourdes dos Santos Rasia | pt_BR |
dc.description | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 12/05/2025 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: Este estudo analisa a trajetória de nove professoras negras da rede pública de Curitiba, reunidas em um encontro presencial, num sábado de março de 2024, no campus da Reitoria, onde, por meio da escrevivência, descreveram suas experiências como mulheres negras e professoras. O objetivo foi compreender como essas mulheres constituem suas identidades em um contexto atravessado pelas interseccionalidades de raça, gênero e classe. A pesquisa parte da minha experiência como professora negra na educação básica do Paraná, em um cenário onde a presença de profissionais negros é ainda minoritária, especialmente entre docentes e pedagogas. A metodologia adotada foi fundamentada na Análise de Discurso de orientação pecheuxtiana, o que possibilitou interpretar os efeitos de sentido produzidos nos relatos, considerando o sujeito como histórico, social e ideológico. As entrevistas seguiram a técnica Pesquisa História de Vida, articuladas à "Folha Escrevivência", inspirada em Conceição Evaristo, que valoriza a memória e a identidade narradas em primeira pessoa. O corpus de análise é composto por Sequências Discursivas que apontam como a constituição identitária é permeada pelo letramento racial e destacam elementos como a centralidade da figura materna, os enfrentamentos diante do silenciamento e a negação do corpo negro nos espaços educacionais. As vivências apontam práticas de resistência desde a infância até a vida adulta. Identificar-se como mulher negra e professora emerge como um ato político, marcado por tensões e deslocamentos que atualizam a luta contra o racismo institucional e epistêmico. Os relatos ultrapassam a dimensão individual e configuram uma experiência coletiva e histórica. Alcançar o magistério não é visto como conquista isolada, mas como herança de muitas que abriram caminhos. Esta dissertação se apresenta como uma colcha de retalhos de narrativas que resistem e reexistem. A luta nunca foi só minha: a luta é nossa | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: This study analyzes the trajectory of nine Black women teachers from the public school system in Curitiba, who gathered for an in-person meeting at the Reitoria campus, where, through escrevivência, they narrated their experiences as Black women and educators. The objective was to understand how these women construct their identities in a context marked by the intersections of race, gender, and class. The research is grounded in my own experience as a Black teacher in the public education system of Paraná, where the presence of Black professionals remains a minority, especially among teachers and pedagogues.The methodology is based on Discourse Analysis from a Pecheuxtian perspective, which enabled the interpretation of meaning effects in the participants’ narratives, considering the subject as historical, social, and ideological. The interviews followed the Life History technique, combined with the use of the "Folha Escrevivência," inspired by Conceição Evaristo’s concept of escrevivência, which emphasizes memory and identity narrated in the first person.The corpus is composed of Discursive Sequences that reveal how identity construction is permeated by racial literacy and highlight elements such as the centrality of the maternal figure, resistance to silencing, and the denial of the Black body within educational spaces. These life stories reveal practices of resistance from childhood to adulthood. Identifying as a Black woman and a teacher emerges as a political act, marked by tensions and displacements that bring the struggle against institutional and epistemic racism into the present. These narratives transcend individual experiences, shaping a collective and historical memory. Reaching the teaching profession is not viewed as an isolated achievement, but as an inheritance from many others who paved the way. This dissertation is presented as a patchwork quilt of narratives that not only resist but also re-exist. The struggle was never mine alone: it has always been our | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Professoras negras | pt_BR |
dc.subject | Interseccionalidade (Sociologia) | pt_BR |
dc.subject | Análise do discurso | pt_BR |
dc.subject | Letras | pt_BR |
dc.title | Mulher negra e professora : trajetória e constituição identitária no exercício do magistério público de Curitiba/PR | pt_BR |
dc.type | Dissertação Digital | pt_BR |