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dc.contributor.advisorCâmara, Heloísa Fernandes, 1985-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Curso de Graduação em Direitopt_BR
dc.creatorDullius, Thalison Danielpt_BR
dc.date.accessioned2025-04-10T18:00:43Z
dc.date.available2025-04-10T18:00:43Z
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/95940
dc.descriptionOrientadora: Heloisa Fernandes Câmarapt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Curso de Graduação em Direitopt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: A presente pesquisa buscou analisar qual a relação entre a subjetividade neoliberal e a crise democrática, realizando um diálogo entre o esvaziamento da cidadania no neoliberalismo, em meio a subjetivação neoliberal do trabalhador, e a noção de captura da subjetividade nos movimentos autoritários. Traçou-se um estudo teórico mobilizando as noções de autores foucaultianos e neomarxistas cujas teorias versam sobre a subjetividade do trabalhador e a crítica da cidadania neoliberal, bem como as investigações sobre a psicologia das massas em sua relação com os autoritarismos. A hipótese que guiou o trabalho foi a de que a subjetividade neoliberal, engendrada por meio da forma do indivíduo enquanto empresa ou empresário de si, gera efeitos deletérios no âmbito da cidadania democrática, por meio de uma subjetivação do trabalhador alienada de si, o qual passa a se colocar contra a democracia, facilitando, assim, arroubos autoritários. Nessa via, em um primeiro plano, destacou-se a relação entre a subjetividade neoliberal e a cidadania democrática esvaziada. Na sequência, evidenciou-se como os direitos sociais trabalhistas são um campo de disputa política, tendo em vista seus reflexos na matéria da subjetividade do trabalhador. Por fim, destacou-se como o cenário da fragilização da proteção juslaboral, por meio do fortalecimento da racionalidade neoliberal nas relações de trabalho, prepara terreno fértil para a ascensão do autoritarismo, tendo em vista a "paixão pela instrumentalidade" dos trabalhadores estranhados de uma subjetividade perene, que se sustenta essencialmente: 1. no abandono pelos sujeitos da singularidade e dos ideais; e, 2. na despersonalização em prol de uma "cena" sustentada por um mecanismo comum entre os indivíduos, em que o sujeito se instrumentaliza a fim de se conformar ao social, abandonando o "Eu" em favor de um "falso self" teatral (a cena autoritária). Conclui-se que a lógica neoliberal, se assemelha à lógica fascista por meio do discurso do sacrifício, envolvendo os indivíduos em uma passividade política fundada na conversão instrumental do cidadão, e, portanto, pela incompatibilidade entre a democracia, mesmo a liberal, e o neoliberalismopt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectDemocraciapt_BR
dc.titleA subjetividade neoliberal e a faceta sociopolítica da crise da democraciapt_BR
dc.typeTCC Graduação Digitalpt_BR


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