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    Eficácia do ensino de habilidades fonológicas e pragmáticas no desenvolvimento da leitura de estudantes autistas

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    R - D - ISABEL LOUISE DE SOUZA CORREIA.pdf (5.258Mb)
    Data
    2024
    Autor
    Correia, Isabel Louise de Souza
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A aprendizagem da leitura é um processo complexo que pode representar um desafio para estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), dado o conjunto diversificado de habilidades linguístico-cognitivas que ela exige. Além disso, a variabilidade nos perfis desses estudantes, decorrente das próprias características do transtorno, impõe desafios adicionais ao planejamento e ensino das habilidades de leitura. Estudos indicam que o ensino das habilidades fonológicas e pragmáticas contribui para o desenvolvimento da linguagem escrita (leitura e escrita), embora a quase totalidade destes estudos não foram realizados tendo como participantes estudantes autistas. Nesse contexto, o objetivo geral deste estudo foi buscar evidências empíricas a favor da efetividade do ensino explícito de habilidades fonológicas e pragmáticas para a aprendizagem inicial e compreensão da leitura de estudantes autistas. Além disso, a pesquisa analisou a percepção dos responsáveis (pais e/ou mães) sobre as mudanças comportamentais dos participantes em relação às habilidades orais e de leitura após a intervenção. Participaram do estudo sete estudantes autistas, matriculados no 1º e 2º ano do Ensino Fundamental da Rede Municipal de Curitiba, assim como do Centro de Ensino Estruturado para Transtorno do Espectro Autista (CEETEA). Os participantes foram divididos em dois grupos conforme o conhecimento e domínio do sistema de escrita. O Grupo 1 (G1), classificado como pré-alfabético, foi composto por dois estudantes, enquanto o Grupo 2 (G2), classificado como alfabético consolidado, incluiu cinco estudantes. Tanto no pré-teste como no pós-teste realizado pelo G1 foram aplicadas tarefas de consciência fonológica (segmentos silábicos e intrassilábicos), teste de linguagem pragmática, bem como tarefas de leitura e escrita de palavras isoladas. Para avaliação dos participantes do G2 foram aplicadas as mesmas provas realizadas pelo G1, acrescidas da leitura de um texto para avaliação da fluência (precisão, velocidade e prosódia) e da compreensão da leitura. Para intervenção foram planejadas 44 sessões aos participantes do Grupo 1 e 22 sessões para os participantes do Grupo 2. Entretanto, uma participante do G1 participou de 35 sessões e o outro estudante de 44, enquanto os estudantes do G2 participaram em média de 24 sessões. Esta variação na frequência às sessões deveu-se as particularidades de cada estudante ou das escolas, que em vários dias inviabilizaram o trabalho da pesquisadora. Os resultados mostraram o impacto da intervenção no desempenho dos estudantes autistas no que se refere as tarefas que envolvem a linguagem escrita, ou seja, tanto na leitura e escrita de palavras isoladas quanto na compreensão leitora. No G 1, destacase o desempenho de uma participante, que apresentou uma mudança confiável e significativa nas provas de leitura e escrita de palavras isoladas após a intervenção. No G 2, três participantes apresentaram uma mudança confiável significativa na compreensão leitora, com destaque para o desempenho em compreensão inferencial, pois quando se compara o pré com o pós-teste quatro estudantes apresentaram aumento neste nível de compreensão. Ressalta-se também o aumento de desempenho de todos os estudantes no teste de pragmática, percebido inclusive na melhoria nas relações interpessoais entre os estudantes e a pesquisadora nas diversas situações que surgiam no contexto da comunicação. Ainda em relação aos resultados, os responsáveis pelos sete participantes relataram melhorias na comunicação, interação, leitura e compreensão leitora de seus filhos. Assim, de um modo geral, os dados obtidos sugerem que o desenvolvimento das habilidades fonológicas e pragmáticas promovido pela intervenção contribuiu para o aumento no desempenho dos participantes tanto na leitura e escrita de palavras isoladas como no da compreensão leitora. Esses resultados têm importantes implicações educacionais para o ensino da leitura e escrita dos estudantes autistas, pois sugerem que a ausência de atividades que estimulem diretamente à decodificação pode transformar o desenvolvimento desta habilidade um processo lento e desgastante, e a falta de estimulação das habilidades pragmáticas pode dificultar a capacidade destes estudantes de acompanhar e aperfeiçoar a faceta interativa e sociocultural das situações de comunicação, que envolve tanto os textos orais (comunicação oral) como os textos escritos (compreensão leitora).
     
    Anstract: Reading acquisition is a complex process that can pose a challenge for students with Autism Spectrum Disorder (ASD), given the diverse set of linguistic and cognitive skills it requires. Moreover, the variability in these students' profiles, stemming from the disorder's characteristics, adds further challenges to planning and teaching reading skills. Studies indicate that teaching phonological and pragmatic skills contributes to the development of written language (reading and writing), although almost all of these studies have not included autistic students as participants. In this context, the general aim of this study was to seek empirical evidence supporting the effectiveness of explicit instruction in phonological and pragmatic skills for the early learning and comprehension of reading in autistic students. Additionally, the research analyzed caregivers' (parents and/or guardians) perceptions of the participants' behavioral changes regarding oral and reading skills following the intervention. The study involved seven autistic students, enrolled in the 1st and 2nd grades of the Municipal School of Curitiba, as well as at the Structured Teaching Center for Autism Spectrum Disorder (CEETEA). The participants were divided into two groups based on their knowledge and mastery of the writing system. Group 1 (G1), classified as pre-alphabetic, consisted of two students, while Group 2 (G2), classified as consolidated alphabetic, included five students. Both G1 and G2 participants underwent pre-tests and post-tests that included phonological awareness tasks (syllabic and intrasyllabic segments), pragmatic language tests, as well as tasks involving reading and writing isolated words. For the G2 participants, the same tests as those administered to G1 were given, with the addition of reading a text to assess fluency (accuracy, speed, and prosody) and reading comprehension. The intervention comprised 44 sessions for Group 1 and 22 sessions for Group 2. However, one participant from G1 attended 35 sessions, while the other attended 44, and the G2 students attended an average of 24 sessions. This variation in session attendance was due to individual student needs or school-related issues that occasionally prevented the researcher's work. The results demonstrated the intervention's impact on autistic students' performance in tasks involving written language, including both reading and writing isolated words as well as reading comprehension. In G 1, one participant notably showed a reliable and significant change in reading and writing isolated words following the intervention. In G 2, three participants showed a reliable and significant change in reading comprehension, with a notable improvement in inferential comprehension, as four students demonstrated an increase at this level of understanding when comparing pre- and post-tests. There was also an observed improvement in all students' performance on the pragmatic test, including enhanced interpersonal interactions between the students and the researcher in various communication contexts. Additionally, caregivers of all seven participants reported improvements in their children's communication, interaction, reading, and reading comprehension. Overall, the data suggest that the development of phonological and pragmatic skills promoted by the intervention contributed to improved performance in both reading and writing isolated words as well as reading comprehension. These results have important educational implications for teaching reading and writing to autistic students, suggesting that the lack of activities directly stimulating decoding can make the development of this skill a slow and taxing process, and that insufficient stimulation of pragmatic skills may hinder these students' ability to engage with and refine the interactive and sociocultural aspects of communication, involving both oral texts (spoken communication) and written texts (reading comprehension).
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/95522
    Collections
    • Dissertações [1000]

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