Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorKozicki, Katyapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direitopt_BR
dc.creatorDenora, Emmanuellapt_BR
dc.date.accessioned2025-02-11T22:04:16Z
dc.date.available2025-02-11T22:04:16Z
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/94808
dc.descriptionOrientadora: Prof.a. Dr.a. Katya Kozickipt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito. Defesa : Curitiba, 29/08/2024pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Considerando a ascensão de autoritarismos pela via democrática, no caso particular do fenômeno bolsonarista no Brasil, questiona-se como se dá e o que guarda em comum com acontecimentos análogos em diacronia temporal. Quais os contextos políticos e normativos, a ambientação cultural, de modo amplo, que possibilita e que produz politicamente a subversão da lógica sistêmica republicana pública pela visão privada e individualista que defendem. Objetiva-se compreender como e em que circunstâncias jurídicas se deu, pós 1988, com tamanha popularidade, e, a partir do deslocamento do ponto de vista fenomênico, reapresentar e compreender o que dizem os autoritários quando falam em gênero e família, a partir de esferas privadas e cotidianas como evento político. Compreender o fenômeno bolsonarista amplamente e como operam semioticamente: o que dizem, os vínculos e associações, os grupos políticos que sustentam sua base, e quais os conjuntos discursivos e afetivos que promovem, sobretudo digitalmente. Compreender o que significa "gênero" enquanto "ideologia de gênero" e o que, a partir das associações que operam em suas mobilizações e agrupamentos, a partir do ambiente digital e "pós verdade" extravasando para a realidade política, interagem em outras esferas sistêmicas, como as religiosas e econômicas, pela via moral familista, e como isso se implica em naturalizações artificiais de centralidade patriarcal. Entender porque esse fenômeno de mobilização de sentimentos cotidianos é chamado de fascista, e como se articulam transnacionalmente pela ameaça de valores e eixo em comum da noção patriarcal de verdade e moral e a quem o Estado deve servir. Explicar como o deslocamento do poder enquanto masculino em representatividade universal identitária hierarquiza e responde por violências quando ameaçado em seus espaços "naturais". Explicar como essas associações e correlações se inserem em linguagem economicamente subjetiva, pela via moral dos "valores familiares", que também movimentam sentimentos e afetos políticos pelo cotidiano. De modo que procede-se a metodologia etnográfica qualitativa compilando discursos e eventos políticos, sobretudo a partir de 2018 até o presente (2024), para compreender a racionalidade destes acontecimentos e resultar numa proposta teórica política a partir das teorias de gênero combinadas à teoria do Estado Moderno, com fulcro na democracia liberal constitucional. A hipótese de que o fascismo, sendo este um sentimento masculinista, sobrevive pela pauta de "gênero" foi confirmada por metadados e interpretação qualitativa de pesquisas de múltiplas fontes combinadas aos dados de violência contra a mulher e respectivas leituras das dinâmicas sociaispt_BR
dc.description.abstractAbstract: Considering the rise of authoritarian regimes through democratic means, particularly the "Bolsonarista" phenomenon in Brazil, this study questions how it arises and what it shares in common with analogous events throughout history. What political and normative contexts, as well as broad cultural settings, enable and politically produce the subversion of the public republican system's logic by the private and individualistic worldview they defend? The objective is to understand how and under what legal circumstances, after 1988, this phenomenon gained such popularity, and, by shifting the phenomenological perspective, to re-present and comprehend what authoritarians mean when they talk about gender and family, using private and everyday spheres as political events. This study seeks to broadly understand the "Bolsonarista" phenomenon and how it operates semiotically: what they say, the connections and associations, the political groups that sustain their base, and what discursive and affective frameworks they promote, particularly in the digital realm. It aims to understand what "gender" means in the context of "gender ideology" and how, through the associations mobilized in their movements and groups, digital and "post-truth" environments influence political reality, interacting with other systemic spheres, such as religious and economic ones, through the familist moral lens. This analysis explores how these interactions result in artificial naturalizations of patriarchal centrality. Furthermore, it seeks to explain why this mobilization of everyday feelings is called "fascist" and how it is transnationally articulated through the common threat to patriarchal notions of truth and morality, along with the question of whom the State should serve. The study also explains how the displacement of masculine power, as a universally representative identity, leads to hierarchies and responses of violence when its "natural" spaces are threatened. Additionally, it examines how these associations and correlations manifest in economically subjective language through the moral lens of "family values", which also mobilizes political emotions and sentiments in everyday life. Using a qualitative ethnographic methodology, compiling speeches and political events from 2018 to the present (2024), this study seeks to understand the rationale behind these occurrences and offers a political theory based on gender theories combined with modern state theory, grounded in liberal constitutional democracy. The hypothesis that fascism, as a masculinist sentiment, survives through the "gender" agenda has been confirmed by metadata and qualitative interpretation of multiple sources, combined with data on violence against women and respective readings of social dynamicspt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectIdentidade de gênero - Aspectos sociaispt_BR
dc.subjectNeoliberalismopt_BR
dc.subjectFascismo - Brasilpt_BR
dc.subjectConservantismopt_BR
dc.subjectDireitopt_BR
dc.titleO movimento antigênero como aglutinador autoritário : considerações acerca da disputa do conceito de gênero e as reverberações na democracia brasileirapt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples