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dc.contributor.authorAngela Fanini
dc.contributor.authorErike Feitosa
dc.date.accessioned2024-10-29T12:41:40Z
dc.date.available2024-10-29T12:41:40Z
dc.date.issued2015-09-11
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/91841
dc.description.abstractEste artigo consiste em uma Análise Dialógica do Discurso (ADD) de viés bakhtiniano que tem por objeto uma reportagem publicada pela revista britânica The Economist em 2014 sobre a suposta improdutividade do trabalhador brasileiro. O estudo apresenta conceitos e princípios epistemológicos que fundamentam a abordagem teórico-metodológica e possibilitam a investigação do posicionamento axiológico da revista. Identifica que, orientada pelas premissas macroeconômicas da ideologia neoliberal, a publicação recorre a um estereótipo de longa duração que corresponde à imagem do brasileiro culturalmente preguiçoso, pouco afeito ao trabalho, ideia utilizada para justificar a defesa de que o país precisava, naquele momento, reaproximar-se, política e economicamente, do neoliberalismo, abandonando a heterodoxia keynesiana. Aponta que a revista oblitera as consequências sociais da racionalidade econômica-expansionista e reifica o trabalhador brasileiro, tratando a sua produtividade no trabalho, considerada baixa, como uma questão patológica, sendo a prescrição de medidas liberalizantes a cura para a doença do país e do trabalhador. O artigo conclui que esse discurso interfere na constituição de uma consciência de si dos brasileiros, bem como na imagem que os outros (o mundo) têm deles (de nós).
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofVII Encontro de Pesquisa em Comunicação (2015)
dc.subjectComunicação
dc.titleA improdutividade do trabalhador brasileiro no discurso da revista The Economist: uma análise dialógica
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs67


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