(AUTO)CRÍTICA EDITORIAL - OMBUDSMAN
Resumo
A oficina desenvolve habilidades relativas à função de representante dos leitores ("ombudsman"). Cargo raro na imprensa brasileira, trata-se de uma ferramenta fundamental para promover a transparência dentro da imprensa. Apesar de ser relativamente simples de ser implementado, o exercício de autocrítica editorial costuma causar mal-estar com anunciantes e colaboradores da imprensa. A oficina apresenta um pouco da história e dos desafios dessa modalidade de trabalho e irá listar um passo a passo de como começar esse trabalho no meu meio de comunicação. A oficina possui três objetivos básicos: 1) Indicar estratégias de crítica editorial; 2) Orientar trabalho do ombudsman junto ao editor (e vice-versa); e 3) Debater sobre a importância da ouvidoria em jornais contemporâneos. Os proponentes são os jornalistas Ben-Hur Demeneck e Daniel Zanella. Demeneck é professor de jornalismo da UEPG e doutor em Ciências da Comunicação pela ECA-USP. Zanella atuou como repórter cultural da Gazeta do Povo e há seis anos fundou o jornal literário RelevO, do qual é editor até hoje. O jornal RelevO talvez é um dos poucos jornais do Brasil a manter ombudsman. É a única publicação do segmento cultural a manter esse cargo de "accountability". Durante oito meses entre 2015 e 2016 Zanella e Demeneck mantiveram a relação de "confronto" e editor e crítico editorial, respectivamente. As cartas de leitores mensalmente se dividem em atacar e em elogiar as colunas da ouvidoria. Palavras-chave: ombudsman; crítica de mídia; jornalismo impresso. OBJETIVOS DA OFICINA: - Indicar estratégias de crítica editorial - Orientar trabalho do ombudsman junto ao editor (e vice-versa) - Debater sobre a importância da ouvidoria em jornais contemporâneos MATERIAIS UTILIZADOS: - Data-show - Computadores (conforme o número de participantes)