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    Cultura indígena e a desconstrução de ideias

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    Data
    2019-10-07
    Autor
    Wesley Padilha Blanke
    Nilvo Lopes da Rosa Júnior
    Metadata
    Mostrar registro completo
    Resumo
    O presente estudo narra o processo de elaboração do cronograma de atividades que foram trabalhadas com duas turmas do sétimo ano da Escola Santa Rita, na cidade de Pelotas (Rio Grande do Sul), por bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência). Formado por nove estudantes do curso de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, o grupo pensou em dinâmicas que compreendessem a desconstrução de estereótipos referentes aos indígenas e que apresentassem aos jovens a cultura destes povos muitas vezes menosprezados e apagados pela sociedade. A metodologia fomentada para a execução das atividades teve como base a Abordagem Triangular de Ana Mae Barbosa, utilizando seus três planos de desenvolvimento. Ao todo, foram cinco aulas, onde trabalhamos, em cada uma, dinâmicas diferentes onde fosse possível estimular a reflexão e o diálogo a cerca da cultura indígena e suas vertentes. Trabalhamos desenho, pintura corporal, grafismo, a confecção de mabaracás (também conhecidos como maracas, instrumento usado em rituais religiosos para produzir sons) e a elaboração de materiais com o uso de argila. Dois dos universitários atuantes do projeto são, de fato, indígenas, o que possibilitou aprendizados reais e uma troca direta de experiências. Além de incentivar a compreensão sobre novas culturas e diferentes costumes, conseguimos, também, discutir sobre a preservação do meio ambiente (tema fortemente ligado à questões indígenas) e, sobretudo, instigar o interesse dos alunos e alunas a respeito de práticas artísticas. Ainda, a elaboração e execução das aulas serviu como um grande compilado de novas experiências — conjuntas e pessoais — para os universitários que participam do projeto. Nos vimos diante de situações onde saímos da posição de “arte educadores” para a de discentes aprendendo com os próprios alunos. Em todo o processo de desenvolvimento das atividades, conseguimos desenvolver um relacionamento próximo dos jovens e entender suas particularidades, ideias e diferentes realidades.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/91674
    Collections
    • III Encontro das Licenciaturas da Região Sul [720]

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