| dc.description.abstract | Atualmente há uma necessidade de analisarmos a forma de ensino como um todo, visto que este, geralmente, é muito mecanizado, o docente transmite o conteúdo, o aluno absorve, comumente sem questionar e, com o passar do tempo, esse aluno não recorda, ou, recorda parcialmente, o conteúdo transmitido, ou seja, o discente, teoricamente não aprendeu, sendo, portanto, notória a necessidade por mudanças. Se o docente ou o material didático fornecido, transmitir aos alunos o conhecimento básico, sem desafios, como, ou de que forma estes, terão criados condições para que essa construção seja feita com sua própria autonomia? Em razão disso percebe-se o quão defasado está o ensino. Todavia o Programa Residência Pedagógica (PRP), este desenvolvido na Universidade Federal do Pampa – UNIPAMPA, surgiu como uma oportunidade de aproximar nossos futuros professores, com a realidade escolar, tendo em vista que esta aproximação é imprescindível para a formação docente oportunizando melhorias no ensino de todos os indivíduos envolvidos. A CAPES (2018) traz como finalidade a inovação no ensino aprendizagem, uma forma mais eficaz de ensino, onde o aluno é instigado ao aprendizado, estimulando a sua curiosidade. Este trabalho apresenta uma pesquisa de campo de cunho qualitativo e exploratório, tendo como sujeitos de pesquisa um total de 140 residentes e 15 preceptores de 7 diferentes núcleos do Residência Pedagógica. A finalidade da pesquisa é investigar o PRP, identificando as principais contribuições e desafios à formação acadêmico-profissional dos cursos de licenciatura participantes do programa. Contendo como instrumento de coleta de dados um questionário com cinco perguntas abertas, estes foram aplicados de fevereiro a junho de 2019. Realizou-se uma análise do conteúdo de dados, a partir das seguintes categorias: concepção do RP, contribuições do programa para formação inicial de professores, dificuldades enfrentadas e por fim perspectivas para qualificação do programa na UNIPAMPA. O programa é composto por quatro etapas, sendo que, ao final o residente necessita ter completado 100 horas em exercício da docência e 320 horas de atividades, atividades esta orientadas por uma equipe com a qual os residentes, tem auxílio. Aqueles, são ensinados, motivados e desafiados a desenvolver as suas habilidades como docente, tanto na parte da criatividade quanto na desenvoltura em aula. Quanto mais experiência adquirem antes de exercer sua profissão futuramente, mais qualificada será sua formação profissional. O PRP ainda é um programa novo, por esta razão está em constante transformação, principalmente no que tange a melhorias aos seus participantes. Devido a esse processo os residentes, preceptores e docentes orientadores são questionados quanto a eficácia do programa, pois este, busca aprimorar-se baseando-se em seus próprios usuários. Concluímos que o Programa Residência Pedagógica tem proporcionado aos residentes, preceptores e professores coordenadores inúmeras contribuições e muitos desafios. | |
