RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA PIBIDIANA: POLYA E A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Resumo
O presente artigo compõe reflexões acerca de uma auto análise das práticas vivenciadas por nós graduandas do curso de Pedagogia, em atuação docente na disciplina curricular de Matemática, direcionada a uma turma de 5º ano - anos iniciais, de uma escola municipal pública. As práticas realizadas integram atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), na Universidade Federal do Paraná. O Programa permite que professores promovam projetos para inserção de alunos da graduação em licenciatura e, inserção de professores atuantes no ensino básico da rede pública procedendo como supervisores dos bolsistas nas escolas. A realização de nossas práticas na Escola Municipal X, ocorreu entre os anos de 2016 e 2017 durante as aulas de Matemática sob o tema da Sustentabilidade, pela perspectiva da Pedagogia de Projetos. No decorrer da sequência didática, a principal perspectiva metodológica utilizada foi a de resolução de situações-problema, que em conformidade com Smole, Diniz e Cândido (2000), são atividades básicas que exigem interpretação e que possibilitam o desenvolvimento de noções matemáticas. Durante os estudos, planejamentos, reuniões e práticas com as turmas de 5º anos, identificamos algumas questões que nortearam o presente artigo. Dentre elas, a dificuldade de compreensão que as crianças têm sobre a linguagem própria da matemática e a carência na interpretação textual de resoluções de problemas. No decorrer da atividades realizadas pelos alunos, verificou-se que, não estavam tendo dificuldades em lidar com os logaritmos da matemática, e sim, na interpretação do enunciado das questões, demonstrando dificuldade de relacionar a linguagem textual com a operação matemática que cada situação propunha. Resolvemos então revisitar a teoria e repensar as nossas práticas.