IMERSÃO NA LÍNGUA INGLESA PELO SUBPROJETO COOKING CLASS DO PIBID: DO “EU NÃO SEI FALAR INGLÊS” AO “EU CONSEGUI”
Resumo
Neste artigo objetivamos apresentar o relato de experiência enquanto bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), do núcleo Multidisciplinar/Letras/Língua Inglesa, atuante em uma escola estadual de Joinville. Entre as intervenções executadas, um dos subprojetos do qual obtivemos bons resultados foi o Cooking Class, aplicado a quatro turmas de 1º ano do Ensino Médio Inovador, entre abril e junho de 2019. O objetivo geral do projeto foi o de promover a inserção dos estudantes na Língua Inglesa através da abordagem comunicativa, proposta por autores como Uphoff (2008), Portela (2006) e Zakime (2018) e a partir de uma prática que fizesse parte de seus cotidianos e do uso da língua de forma contextualizada. Por isso, houve a preocupação em envolver os estudantes em situações que a língua ultrapassasse as barreiras da sala de aula e da escola, como McKay (2002) e Brown (2000) defendem. Assim, nos unimos aos demais bolsistas para formular e aplicar uma sequência didática e um vídeo piloto nas referidas turmas, propondo que os alunos gravassem seus próprios programas culinários, praticando a habilidade oral. O Cooking Class foi uma atividade diferenciada e muito significativa à aprendizagem, que ocorreu em uma via de mão-dupla: os estudantes praticaram o idioma e nós experienciamos a sala de aula enquanto docentes, complementando a formação que recebemos na universidade em uma situação concreta e com potencial aplicação em outros momentos de nossas vidas profissionais. Desse modo, pretendemos explanar os teóricos fundantes, as fases de realização do subprojeto, nossas experiências e observações e os resultados obtidos em relação ao aprendizado dos alunos, que inicialmente se mostraram resistentes sob a justificativa de não saberem inglês, mas que desenvolveram eficientemente o projeto apesar das dificuldades.