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    RELAÇÃO DE GÊNERO NAS BRINCADEIRAS E JOGOS TRADICIONAIS

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    Data
    2019-10-07
    Autor
    Leonardo Silva
    Jeniffer Oliveira
    Karin Santos
    Samara Freitas
    Patrícia Argenton
    Rogerio Silva
    Metadata
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    Resumo
    A oportunidade de desenvolver brincadeiras e jogos tradicionais, que são conteúdos obrigatórios no ensino fundamental I, possibilitou-nos trabalharmos o fenômeno social, cultural e resgate histórico com enfoque nas relações de gênero, especificamente na desmitificação dos estereótipos. A proposta desenvolvida no PIBID/UFPR/Educação Física na Escola Municipal Erasmo Pilotto objetivou a desconstrução dos estereótipos através da conversação e experimentação de diferentes jogos e brincadeiras tais como amarelinha, bolinha de gude, peteca, peão, elástico, cinco Marias, pular corda, etc., práticas corporais lúdicas impostas culturalmente, imposição que muitas vezes passa despercebida. As crianças jogaram e brincaram, de modo que, na sequência, dialogamos a respeito das vivências, ou através de bilhetes escritos por elas, de modo que todos/as pudessem compreender que a brincadeira não tem sexo. É preciso reconhecer que a construção de diferenciação entre os gêneros inicia-se antes mesmo do nascimento, e ganha força nas primeiras relações das crianças no ambiente coletivo da Educação Infantil. Cabe ressaltar que a criança enquanto brinca constrói e reconstrói a cultura através da imitação e da atribuição de significados e sentidos, possibilitando dessa forma a imaginação. A cultura das crianças que ingressam na vida escolar é constituída por experiências vividas no âmbito da família, da mídia e da sociedade em geral. A partir disso, as crianças recriam muitas histórias vividas durante as brincadeiras e posicionam-se frente ao mundo por meio da linguagem. Como as relações de gênero estão imbricadas nas relações que os sujeitos estabelecem na sociedade, a família e a escola se destacam na introdução de comportamentos adequados ou esperados sobre ser menino ou menina, homem ou mulher, o que faz com que a menina internalize tais representações em sua infância. Aspectos comportamentais de diferenciação sobre o masculino e o feminino estão presentes na cultura organizacional da escola, às vezes de forma quase imperceptível, num processo de “naturalização” que institui saberes e produz “verdades”, como assinala Louro (2011). Romper com a naturalização é essencial e para tanto é necessário refinar os sentidos para ver, ouvir, sentir as múltiplas formas de constituição dos sujeitos implicadas na concepção, na organização e no fazer do cotidiano escolar. A compreensão das meninas e meninos sobre a importância do brincar com o outro, possibilita a valorização e reconhecimento da diversidade e diferença, e consequentemente da não exclusão de determinado gênero nas brincadeiras, possibilitando a pluralidade do repertorio das brincadeiras e jogos tradicionais, no enriquecimento da cultura lúdica infantil.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/91577
    Collections
    • III Encontro das Licenciaturas da Região Sul [720]

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