A COMPREENSÃO DA CIÊNCIA A PARTIR DA INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Data
2019-10-10Autor
Bruna Borgia de Andrade
Sabrina Bitencourt
Carmem Lucia Lima dos Nascimento
Metadata
Mostrar registro completoResumo
A presente pesquisa tem origem no Projeto de pesquisa desenvolvido no programa de pesquisa docente e no programa de iniciação científica: Projeto Impactos da Iniciação: Impactos de programas de iniciação científica e iniciação a docência no desenvolvimento profissional de professores, ligado ao grupo de pesquisa GHESP –História, Educação, Sociedade e Política. Este trabalho tem por objetivo mostrar os pontos positivos e negativos da realidade dos alunos que participaram ou participam da Iniciação Científica, com base em dois artigos. O primeiro artigo: “A Docência e pesquisa: o PIBIC e o PIBID como estratégias pedagógicas”, apresenta as contribuições da Iniciação Cientifica para a aprendizagem dos alunos na docência. O segundo artigo: “A Iniciação Cientifica muitas vantagens e poucos riscos”, demonstra a importância do programa para o estudante do curso superior, enfatizando o papel complementar de melhoria da sua análise crítica, maturidade intelectual, compreensão da ciência e possibilidades futuras, tanto acadêmicas como profissionais. Na visão de Almeida (1996), mostra-se que a pesquisa científica é um instrumento educativo para a docência, onde os alunos lidam com o processo de conhecer e não apenas como o produto desse processo. Descrevendo as vantagens e também alguns riscos a serem analisados, devemos salientar a importância da pesquisa no âmbito acadêmico. Esta pesquisa foi qualitativa, realizada em campo, conforme verificado na análise de cinco relatos. Com isso, vimos que o projeto tem grande importância na formação acadêmica dos alunos, porque aprimora os conhecimentos, ajudando na oralidade, na escrita e no comprometimento, trazendo também um benefício pessoal e intelectual, tendo dessa forma mais autonomia, criando gosto pela leitura e ressaltando um novo olhar para a profissão. Muitos autores defendem que os bolsistas da iniciação científica apresentam melhores coeficientes de rendimentos nos seus cursos de graduação (Leitão Filho,1996; Cabelon, 2003; Aguiar, 1997; Bridi, 2004; Beglia, 2002; Pires, 2002), isso ocorre porque os alunos da iniciação desenvolvem novas estratégias de aprendizagem, como consequência da vivência da pesquisa. Através do projeto, os alunos conhecem mais aprofundado os autores que na universidade se tem contato superficial, discutindo assim vários artigos sobre a formação do professor. Como possível ponto negativo, pode-se elencar a pouca divulgação do projeto, a qual possui a carga horária extensa, o que para alguns alunos, acabam se desinteressando, porém, essa concepção também pode ser flexível.