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dc.contributor.authorEHRICK MELZER
dc.date.accessioned2024-10-29T02:07:15Z
dc.date.available2024-10-29T02:07:15Z
dc.date.issued2019-10-10
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/91499
dc.description.abstractEste trabalho busca traçar a memória do projeto PIBID no Núcleo de Iniciação a Docência (NID) da Educação do Campo. Desta forma, parto do seguinte questionamento para fazer esta síntese histórica: “Qual a trajetória do NID EDUCAÇÃO DO CAMPO UFPR e o que o diferencia na estratégia padrão da política educacional do PIBID”. Conta com a fundamentação teórica baseada em memórias docentes e História Oral, ancorado no conceito de WEIDUSCHADT e FISCHER (2009). Buscou-se a partir de relatos e de uma investigação com os bolsistas PIBID construir uma trajetória da ação do projeto PIBID Educação do Campo como um todo. Inicialmente, é importante destacar que o NID em questão buscou uma estratégia diferenciada de atuação. Esta consistia no fato de que o Curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFPR Setor Litoral (LECAMPO) não funciona na lógica curricular de tempos dos cursos tradicionais do meio universitário. Mas, funciona com o conceito de alternância entre o Tempo Universidade e Tempo Comunidade. O Tempo Universidade pode ser compreendido como o tempo de estudos estruturados na Universidade e o Tempo Comunidade é destinado ao auto estudo mediado de um tutor na comunidade, ou seja, neste momento o estudante aplica o que aprendeu na sua comunidade fazendo a disseminação do conhecimento e popularizando-o. Nesta lógica, o projeto PIBID Educação do Campo foi organizado em escolas de Tempo Universidade que são as escolas de Ilha das Peças (COL. EST. DO CAMPO ILHA DAS PEÇAS) e de Antonina (COL. EST. DO CAMPO HIRAM ROLIM LAMAS); estas duas foram a selecionadas pelo edital PIBID. Enquanto, na lógica da alternância há as escolas de Tempo Comunidade que são as escolas que os estudantes têm em suas comunidades de origem. A partir desta estratégia de ação alinhada com o conceito da Educação do Campo o PIBID Educação do Campo pode ser ampliado para além das duas escolas selecionadas por edital para mais 5 realidades diferentes abarcando toda a diversidade dos bolsistas e do curso. As realidades abarcadas são: Escola Indigena M’bya Grarani na Aldeia Arraçai em Piraquara, as escolas do campo de Tijucas do Sul, O Col. Est. Quilombola Diogo Ramos no Quilombo João Surá, o Col. No Assentamento Zumbi dos Palmares em Apiaí que fica localizada no interior de São Paulo e as outras 9 escolas localizadas em Ilhas no Litoral do Paraná, a partir de ações conjuntas com a especialização Saberes e Fazeres do Mar do Centro de Estudos do Mar (CEM) da UFPR. Também é importante salientar que o projeto trabalha na perscpetiva da decolonização e do diálogo de saberes baseado em QUIJANO (2005) e de SANTOS (S/D). Desta forma, compreendo que neste caso o PIBID Educação do Campo atuou em diversas realidades e extrapolou o objetivo inicial do NID que consistia no trabalho localizado na Ilha das Peças e em Antonina, buscando através de diversas estratégias produzir um dialogo de saberes em uma estratégia decolonial.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofIII Encontro das Licenciaturas da Região Sul
dc.subjectPIBID, Memórias docentes, educação do campo
dc.titlePIBID EDUCAÇÃO DO CAMPO: DIALOGOS DE SABERES NOS VARIADOS TERRITÓRIOS
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs2613


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