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dc.contributor.authorJulia Savian
dc.contributor.authorGabriela Eleuterio
dc.contributor.authorKassia de Souza
dc.date.accessioned2024-10-29T02:06:51Z
dc.date.available2024-10-29T02:06:51Z
dc.date.issued2019-10-07
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/91408
dc.description.abstractBusca-se, no presente trabalho, fazer o uso de experiências em sala de aula para guiar uma discussão sobre como atuam os padrões dominantes de feminilidade, de masculinidade e de orientação sexual no ambiente escolar. O ponto de partida foi a provocação oriunda de quatro relatos - dos quais dois casos de bullying homofóbico e duas perguntas feitas por alunos - Dada análise, verificou-se que os casos de bullying homofóbico relacionam-se tanto com a vigilância da sexualidade e do cumprimento dos papéis de gênero, como com a manifestação da virilidade, uma vez que os ataques se revestem de comportamentos autorizados para o “macho” e forjam uma alteridade desviante. Quanto aos questionamentos levantados pelos alunos, verifica-se a oposição entre o “nós-normais” e o “outro-desviante”, a naturalização da orientação heterossexual e a tentativa de esconder a diferença. A escola, apesar de agrupar em seu interior os mais diversos sujeitos, por vezes contribui para a manutenção da ordem social vigente, disseminando preconceitos e compactuando com o silenciamento das minorias. Durante a experiência com o PIBID (2018-2019), tanto no Colégio Estadual Rui Barbosa (Guarapuava – PR) como no Colégio Estadual Bibiana Bitencourt (Guarapuava – PR), questões relativas à gênero e sexualidade se fizeram presentes no cotidiano escolar, apresentando-se como desafios a prática docente. A garantia da ordem de gênero se subscreve em discursos heteronormativos, no silenciamento e invisibilização das temáticas de gênero e sexualidade. Sustenta-se a ordem concebendo a condição da heterossexualidade como natural, compactuando com o silenciamento e invisilibizando os sujeitos que não cumprem com as expectativas dos papéis tradicionais de gênero. Agrega-se a problemática o medo dos educadores em falar sobre gênero e sexualidade - medo que, por sua vez, pressupõem uma noção de contágio e/ou de sexualidade como pertencente ao âmbito privado. Por fim, defende-se uma educação plural, que não esteja ancorada em um tipo ideal masculino, branco, heterossexual, adulto, burguês, física e mentalmente dentro dos parâmetros de normalidade.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofIII Encontro das Licenciaturas da Região Sul
dc.subjectEscola
dc.subjectSexualidade
dc.subjectBullying homofóbico;
dc.titleVIGILÂNCIA E SEXUALIDADE: O BULLYING HOMOFÓBICO COMO INSTRUMENTO DO CUMPRIMENTO DOS PAPEIS DE GÊNERO NA ESCOLA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs2467


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