Ensinando com o cata-vento: uma possibilidade de ensino de geometria plana para alunos com altas habilidades/superdotação
Data
2019-10-08Autor
Renata Abreu
Bárbara Zanetti
Luciana Oliveira
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Resumo O projeto de extensão Matemática Acessível, pertencente à UTFPR, campus Curitiba, se iniciou em 2016 e encontra-se ativo até os dias atuais. Nasceu de uma parceria entre esta universidade e a Secretaria de Educação do município de Pinhais, Pr. Tem como objetivo a formação inicial de alunos do curso de Licenciatura em Matemática da UTFPR-CT e visa preparar estes licenciandos para trabalhar com a inclusão através do desenvolvimento de situações de ensino para oficinas que atendem alunos do ensino fundamental I, ensino fundamental II e ensino médio diagnosticados com Altas Habilidades/Superdotação e que frequentam as três Salas de Recurso Multifuncionais (SRMFs) pertencentes ao município acima citado. Como estas oficinas ocorrem no contraturno, percebemos a necessidade de utilizar atividades de maneira lúdica e diferenciadas. Este trabalho vai abordar mais especificamente as atividades ocorridas em duas das SRMFs que atendem os alunos pertencentes ao ensino fundamental I, com idades que variam de 6 a 10 anos, portanto que cursam diferentes séries escolares, então é necessário organizar o ensino no sentido de desenvolver o pensamento matemático sobre um conteúdo acessível a todos. Cada ano é desenvolvida uma temática diferente. Este ano o tema escolhido é o ensino da Geometria Plana, mais especificamente o ensino dos conceitos de simetrias e o titulo das oficinas é “Geometria e Arte: Projeto Catavento”. Assim, a situação foi organizada a fim de atender as necessidades dos alunos e, ao mesmo tempo, estimular seu interesse pelo estudo da Geometria. A escolha metodológica pauta-se na estrutura do projeto: na conversa inicial com as professoras para identificar as necessidades e interesses dos alunos, no planejamento conjunto das ações, na necessidade de discussões entre as duas visitas em cada escola, na continuidade ou não do plano estabelecido para a próxima visita, e na posterior análise do desempenho e avanço dos alunos quanto ao conteúdo matemático trabalhado. Através dos relatos dos licenciandos participantes do projeto, dos alunos atendidos e das professoras responsáveis pelas SRMFs ali presentes, pudemos constatar que houve uma aprendizagem significativa dos conteúdos propostos feita de uma forma lúdica, o que contribuiu para os bons resultados ali identificados.