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dc.contributor.advisorLoos-Sant'Ana, Helga, 1967-pt_BR
dc.contributor.otherSant'Ana, Rene Simonatopt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Biológicas. Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.creatorZanette, Eduardo Miguelpt_BR
dc.date.accessioned2023-11-23T19:14:21Z
dc.date.available2023-11-23T19:14:21Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/85170
dc.descriptionOrientador: Profa. Dra. Helga Loos-Sant'Anapt_BR
dc.descriptionCoorientador: Prof. Dr. Rene Simonato Sant'Ana-Loospt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Curso de Graduação em Ciências Biológicaspt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo : Atribuído principalmente à linha sócio cultural e de análise crítica da sociologia, sua origem é obscura: traduções e reinterpretações, principalmente a partir da língua alemã, resultaram nas múltiplas definições de "reificação" na literatura. Nesse contexto, Stephen Jay Gould, em The Mismeasure of Man, descreve a reificação como "A propensão de converter um conceito abstrato (como a inteligência) em uma entidade real (como uma quantidade de matéria cerebral)" (GOULD, 1996, p. 27) ou ainda "a conversão de abstrações em entidades supostamente reais" (p. 48). No entanto, para o autor, a reificação seria um erro comum de tradições filosóficas, em conjunto com o reducionismo, a dicotomização e a hierarquização. Seria mesmo a reificação um erro filosófico? Inspirando-me neste conceito, neste manuscrito traço a ontogenia do termo ao abordar a reificação na literatura através de uma revisão sistemática. Com isso, pretendo abdicar das pré concepções da sociologia e alavancar a reificação como um processo mental análogo à simbolização (sensu Vygotsky), ainda que atuante na via inversa, /.e., do mundo simbólico para o mundo material, tentando identificar onde a reificação - um dos erros filosóficos que tendemos a cometer como humanos, segundoS. J. Gould - falhou, ou foi feita de maneira incompleta. Em outras palavras, pretendo reivindicar sua "cota desejável". Neste sentido, percebo que a reificação é uma amálgama de conceitos, mas como processo mental, pode ser acuradamente descrita como "imputação de abstrações no mundo concreto" na língua portuguesa, seguindo a definição de Gould. Também pretendo propor a reificação como uma exaptação ou coproduto do processo de simbolização, ainda que provavelmente ambos sejam dependentes do mesmo substrato neural. Posteriormente, trago a reificação frente a um tema da biologia evolutiva (e outros exemplos) e sua implicação epistemológica, especialmente no âmbito da cristalização de áreas e subáreas da ciência. Após reunir dezenas de definições de reificação, com o meta-estudo da revisão sistemática na base de dados ERIC, percebi que a reificação é abordada principalmente na matemática, e assim concluo que identificar como a reificação opera sobre nossas mentes se torna muitíssimo importante frente aos obstáculos na área da educação: uma vez reificado "corretamente", os conceitos permitem emergir inter-relações em diversas escalas, possibilitando o processo de ensino-aprendizagem. Ademais, concluo que a) o conceito de reificação como processo mental deve ser separado provisoriamente do conceito de reificação sociológico, sendo o último redefinido de acordo com sugestões anteriores na literatura e b) como processo mental, a reificação é campo produtivo para futuras investigações tanto da ciência empírica quanto da filosofia. Por fim, defendo a reificação não como um erro filosófico, mas sim um processo mental propenso a errospt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectAprendizagempt_BR
dc.subjectCristalizaçãopt_BR
dc.titleSeria a reificação um erro filosófico? : um ensaio sobre sua cota desejável enquanto processo mental e implicações epistemológicaspt_BR
dc.typeTCC Graduação Digitalpt_BR


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