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dc.contributor.advisorXavier, André Nogueira, 1980-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.creatorGabardo, Lorianny de Andradept_BR
dc.date.accessioned2023-06-28T14:40:41Z
dc.date.available2023-06-28T14:40:41Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/82947
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. André Nogueira Xavierpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 24/02/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 61-62pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Estudos Linguísticospt_BR
dc.description.abstractResumo: Segundo Battison (1978), apesar da simetria anatômica, a lateralidade cerebral resulta em uso assimétrico das mãos também na sinalização. Sinalizantes com dominância lateral à esquerda, normalmente, preferem sua mão direita (1) para a realização de sinais tipicamente monomanuais, ou seja, produzidos com uma mão, (2) para o início do movimento em sinais bimanuais equilibrados, isto é, articulados com as duas mãos em movimento, e (3) para o desempenho do papel ativo em sinais bimanuais não-equilibrados, ou seja, realizados com uma das mãos servindo ponto de articulação. Em algumas situações, entretanto, observa-se a troca de dominância. Em outras palavras, observa-se que os sinalizantes usam sua mão não-dominante para desempenhar as funções normalmente desempenhadas pela mão de preferência hemisférica na sinalização. O objetivo deste trabalho é investigar mais a fundo a troca de dominância na libras e verificar se sua maior ou menor ocorrência varia em diferentes situações comunicativas, a saber, a conversação livre, a narrativa e a listagem de sinais. Para isso, foram analisados dados de dez sinalizantes surdos catarinenses, cinco homens e cinco mulheres, que integram o Inventário Nacional de Libras (QUADROS et al., 2018). Os resultados indicam que, assim como Gabardo e Xavier (2019), a troca de dominância pode ser motivada (I) pela referencialidade espacial, (II) pela simultaneidade, ou seja, a produção de dois sinais ao mesmo tempo, (III) por uma combinação desses dois fatores e (IV) pelo ambiente fonológico. Adicionalmente, foi observado que (V) a indisponibilidade da mão de preferência hemisférica e (VI) contraste também podem motivar a troca de dominância. Em relação às diferentes situações comunicativas em que as sinalizações analisadas foram produzidas, observou-se maior ocorrência de troca de dominância durante a narração. A listagem de sinais, por sua vez, foi a situação comunicativa em que o processo em questão menos se manifestou. É digno de nota que entre os dez sujeitos, apenas um parece ter dominância lateral à direita, uma vez que empregou mais a mão esquerda na sinalização. Apesar dessa diferença, o referido sujeito não apresentou diferenças marcantes em relação à troca de dominância em comparação com os demais sujeitos com aparente dominância lateral à esquerda.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: According to Battison (1978), despite the anatomical symmetry, cerebral laterality results in asymmetric use of the hands also in signing. Signers with left dominance usually prefer their right hand (1) for performing typical monomanual signs, i.e., produced with one hand, (2) for initiating the movement in balanced bimanual signs, i.e., articulated with two hands in motion, and (3) for performing the active role in unbalanced bimanual signs, i.e., performed with one hand functioning as a point of articulation. In some situations, however, dominance shift is observed. In other words, signers are observed to use their non-dominant hand to perform the functions normally performed by the dominant hand in signing. The goal of this work is to further investigate dominance shift in Libras and to verify whether its higher or lower frequency varies in different communicative situations, namely, free conversation, narrative and sign lists. To do so, data from ten deaf signers from Santa Catarina, five men and five women, who are part of the National Libras Inventory (QUADROS et al., 2018), were analyzed. The results indicate that, similarly to Gabardo and Xavier (2019), dominance shift can be motivated (I) by spatial referentiality, (II) by simultaneity, that is, the production of two signs at the same time, (III) by a combination of these two factors and (IV) by the phonological environment. Additionally, it was observed that (V) the unavailability of the dominant hand and (VI) contrast can also motivate dominance shift. Regarding the different communicative situations in which the data were produced, a higher frequency of dominance shift was observed in narration. Sign list, on the other hand, was the communicative situation in which this process was least observed. It is noteworthy that among the ten subjects only one seems to have right dominance, since he used his left hand more frequently in signing. Despite this difference, that subject did not show remarkable differences in relation to dominance shift compared to the other subjects with apparent left dominance.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectLíngua brasileira de sinaispt_BR
dc.subjectSurdospt_BR
dc.subjectDominância cerebralpt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleEstudo da troca de dominância em libras em diferentes situações comunicativaspt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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