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dc.contributor.advisorXavier, André Nogueira, 1980-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.creatorSouza, Clóvis Batista dept_BR
dc.date.accessioned2023-05-23T15:37:15Z
dc.date.available2023-05-23T15:37:15Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/82401
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. André Nogueira Xavierpt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 27/02/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 95-97pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Estudos Linguísticospt_BR
dc.description.abstractResumo: Segundo Quadros e Karnopp (2004), a "soletração manual não é uma representação direta do português, é uma representação manual da ortografia do português, envolvendo uma sequência de configurações de mão que tem correspondência com a sequência de letras escritas do português" (p.88). As autoras dizem que esse recurso é normalmente empregado, por exemplo, quando se quer fazer referência a uma palavra técnica para a qual ainda não existe sinal. O objetivo deste trabalho é, com base em Silva e Xavier (2020, 2022), analisar processos fonológicos na soletração manual na libras. No estudo sobre os processos fonológicos na libras, os autores identificaram quatro categorias. Em uma delas, denominada "geral", eles incluíram processos como assimilação e metátese, também observados nas línguas faladas. Nas outras três, a saber, "mão não-dominante", "locação" e "movimento", incluíram processos fonológicos exclusivos às línguas sinalizadas. Precisamente, na categoria designada como "mão não-dominante", foram incluídos processos como, por exemplo, a antecipação e a perseveração da mão não-dominante de sinais bimanuais durante a produção de sinais monomanuais. Nas duas outras categorias restantes, "locação" e "movimento", foram incluídos, respectivamente, a contralateralização, ou seja, realização no lado contralateral de sinais tipicamente articulados no lado ipsilateral e a distalização, produção, com uma articulação mais distante do tronco, do movimento de um sinal, normalmente produzido através de flexões de uma articulação mais próxima dele. Para a análise aqui proposta, foram coletados dados de vídeos do Youtube disponibilizados por um sinalizante surdo, também investigado em estudos anteriores (SILVA, 2021; SILVA, XAVIER, 2022). Esses dados foram classificados de acordo com as categorias propostas por Silva e Xavier (2020). As produções foram analisadas no software Elan (Eudico Language Annotator) e no Excel. Primeiramente, foram identificadas as soletrações manuais e em seguida, foram anotadas informações sobre o contexto em que cada soletração manual foi produzida, como por exemplo, entre sinais. Os resultados obtidos mostraram, primeiramente, a necessidade de adaptação de algumas categorias proposta por Silva e Xavier (2020) para a análise da soletração manual. Considerando que a libras utiliza um alfabeto monomanual, a maior parte dos processos relacionados à mão não-dominante, por exemplo, não foram observados. No entanto, observei que o polegar e o dedo mínimo parecem se comportar de forma análoga à mão não-dominante, no sentido de poderem perseverar ou ser antecipados durante a produção de outra(s) letra(s) manual(is). Apesar desta e de outras adaptações, foi identificada na soletração manual a maioria dos processos fonológicos identificados na produção de sinais por Silva e Xavier (2020), a saber, assimilação, metátese, não realização de contato, apagamento e inserção de movimento. Com esse estudo, apresento evidências para o tratamento da soletração manual como parte da libras e não como um sistema separado, empregado apenas na realização de empréstimos linguísticos.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: According to Quadros and Karnopp (2004), "fingerspelling is not a direct representation of Portuguese, it is a manual representation of Portuguese spelling, involving a sequence of hand configurations that correspond to the sequence of written Portuguese letters" (p. .88). The authors say that this resource is normally used, for example, when one wants to refer to a technical word for which there is still no sign. The goal of this work is, based on Silva and Xavier (2020, 2022), to analyze phonological processes in fingerspelling. Silva & Xavier grouped the phonological processes they identified in Libras into four categories. In one of them, called "general", they included processes such as assimilation and metathesis, also observed in spoken languages. In the other three, namely "non-dominant hand", "location" and "movement", they included phonological processes unique to signed languages. Precisely, in the category designated as "non-dominant hand", they included processes such as the anticipation and perseveration of the non-dominant hand in two-handed signs during the production of one-handed signs. In the two remaining categories, "location" and "movement", they included, respectively, contralateralization, that is, the realization of signs typically articulated on the ipsilateral side on the contralateral side of the body, and distalization, the production of the movement of a sign, normally articulated through flexions of a joint closest to it with an articulation farther from the trunk. For the analysis proposed here, data were collected from YouTube videos made available by a deaf signer from Goiás, also investigated in previous studies (SILVA, 2021; SILVA, XAVIER, 2022). These data were classified according to the categories proposed by Silva and Xavier (2020) through their analysis in the Elan (Eudico Language Annotator) and Excel, where I annotated information about the context in which each fingerspelling was produced, for example, in-between signs. The results obtained indicate, firstly, the need to adapt some categories proposed by Silva and Xavier (2020) for the analysis fingerspelling. Considering that Libras uses a one-handed manual alphabet, most of the processes related to the non-dominant hand, for example, were not observed. However, I noticed that the thumb and little finger seem to behave in an analogous way to the non-dominant hand, in the sense that they can persevere or be anticipated during the production of other manual letter(s). Despite this and other adaptations, most of the phonological processes identified in sign production by Silva and Xavier (2020) were identified in fingerspelling, namely, assimilation, metathesis, no realization of contact, movement deletion and insertion. With this study, I offer evidence for the treatment of fingerspelling as part of Libras and not as a separate system, employed only to borrow elements from spoken languages.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectLíngua brasileira de sinaispt_BR
dc.subjectLingua portuguesa - Ortografia e soletraçãopt_BR
dc.subjectFonologiapt_BR
dc.subjectSurdos - Meios de comunicaçãopt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleAnálise de processos fonológicos na soletração manual em libraspt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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