Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorMoro, Catarina de Souza, 1966-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.creatorIrineu, Ana Carolinept_BR
dc.date.accessioned2022-12-07T14:32:29Z
dc.date.available2022-12-07T14:32:29Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/79894
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Catarina Moropt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 30/06/2022pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: A presente dissertação teve como objetivo investigar a presença da interseccionalidade, seja como conceito ou como ferramenta analítica, nas produções acadêmicas brasileiras da área de Educação Infantil (1999-2020). A interseccionalidade surge a partir da teorização de mulheres negras, especialmente no campo do feminismo negro, com teóricas como Kimberlé Crenshaw (1989), Lélia Gonzalez (1984), Sueli Carneiro (2017), Patricia Hill Collins e Sirma Bilge (2021) e Angela Davis (2010), a fim de observar os efeitos das intersecções entre categoriais sociais ou identidades e seus efeitos nas condições de desigualdades vividas por essas mulheres. Com sua crescente expansão para outros campos de análise, os estudos sobre infância também têm enfrentado o desafio de trabalhar com esse conceito para investigar as experiências vividas pelas crianças em diferentes condições. No Brasil, muitas pesquisas realizadas com ou sobre crianças são realizadas ou tomam como referência os contextos educacionais, portanto, essa área possui uma vasta produção de pesquisas com ou sobre crianças, tornando-se foco de investigação deste trabalho. O referencial teórico se apoia nas pesquisas da área da Educação Infantil e nas concepções de infância(s) e crianças defendida pelos Estudos Sociais da Infância e principalmente pela Sociologia da Infância. Para investigar a presença da interseccionalidade nessas produções, foi realizada uma pesquisa qualitativa com a metodologia de revisão sistemática, apoiada em autores como Ângelo Domingos Salvador (1978), Norma Ferreira (2002), Joana Romanowski e Dilmiere Vosgerau (2006), Bernadete Gatti (2006; 2012), Geraldina Witter e Giovana Paschoall (2010), Taís Freire Galvão e Maurício Gomes Pereira (2014) e na abordagem de Análise de Conteúdo proposta por Laurence Bardin (2016). A busca de teses e dissertações foi realizada na Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações e a busca de artigos nas plataformas SciELO e Educ@ SciELO, a partir do cotejamento dos descritores referentes às categoriais definidas: interseccionalidade, raça, gênero, etnia, geração, deficiência, classe, diversidade e desigualdade. Por meio dos trabalhos encontrados, foi possível organizar cinco categorias de análise que contemplam esses descritores (28 produções). As análises dessas produções indicam que a presença do conceito de interseccionalidade é recente na área da Educação Infantil, tendo sido encontrado nas pesquisas situadas temporalmente após os anos 2010 com um aumento progressivo da presença do conceito nesses trabalhos nos últimos anos. Nas demais pesquisas, embora o conceito não tenha sido mencionado, há um esforço em considerar mais de uma variável de análise, principalmente nas discussões sobre gênero e raça. Nesse sentido, há uma lacuna de pesquisas sobre interseccionalidade e infância na Educação Infantil que foquem nas categoriais de idade, geração e deficiência. Também se percebe um quantitativo maior de pesquisas qualitativas do que as quantitativas ou que trabalhem com a articulação metodológica quanti-qualitativa. As considerações apontam para a relevância do uso da interseccionalidade para desvelar as condições de desigualdades na vida de bebês e crianças pequenas, mas também para a necessidade de mais investigações sobre os desafios que o uso dessa ferramenta impõe e sua articulação com pesquisas que considerem as crianças em contextos diversos.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The goal of this dissertation was to investigate the presence of intersectionality, either as a concept or as an analytical tool, in Brazilian academic productions of Early Childhood Education (1999-2020). Intersectionality comes from the theorization of black women, especially in the field of black feminism with social theories such as Kimberlé Crenshaw (1989), Lélia Gongalez (1984), Sueli Carneiro (2017), Patricia Hill Collins and Sirma Bilge (2021) and Angela Davis (2010), in order to observe the effects of intersections between social categories or identities and its effects on the conditions of inequality experienced by these women. With its increasing expansion to other fields of analysis, studies about childhood also have as a challenge working with this concept to investigate the experiences lived by children in different conditions. In Brazil, many researches with or about children are carried out or take educational contexts as a reference, therefore, this area has a vast production of research with or about children, becoming the focus of investigation of this work. The theoretical framework is based on research in the area of Early Childhood Education and on the Conceptions of childhood and children defended by Social Studies of Childhood and especially by the Sociology of Childhood. To investigate the presence of intersectionality in these productions, a qualitative research was carried out with a systematic review methodology, proposed by authors such as Ângelo Domingos Salvador (1978), Norma Ferreira (2002), Joana Romanowski and Dilmiere Vosgerau (2006), Bernadete Gatti (2006; 2012), Geraldina Witter and Giovana Paschoall (2010), Taís Freire Galvão and Maurício Gomes Pereira (2014) and in the Content Analysis approach proposed by Laurence Bardin (2016). The search for theses and dissertations was conducted in the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations and the search for articles on the SciELO and Educ@ SciELO platforms, based on the comparison of the descriptors referring to the defined categories: intersectionality, race, gender, ethnicity, generation, disability, class, diversity and inequality. Through the works found, it was possible to organize five categories of analysis that include these descriptors (28 productions). The analysis of these productions indicate that the presence of the concept of intersectionality is recent in the area of Early Childhood Education, having been found in research located temporally after the 2010s with a progressive increase in the presence of the concept in these works in recent years. In other studies, although the concept was not mentioned, there is an effort to consider more than one analysis variable, especially in discussions about gender and race. In this regard, there is a lack of research on intersectionality and childhood in Early Childhood Education focusing on age, generation and disability categories. There is also a greater number of qualitative researches than quantitative ones or that work with the quanti-qualitative methodological articulation. The considerations point to the relevance of the use of intersectionality to reveal the conditions of inequality in the lives of infants and young children, but also to the need for more investigations into the challenges that the use of this tool imposes and its articulation with research that considers children in different contexts.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectEducação - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectEducação infantilpt_BR
dc.subjectEducação de criançaspt_BR
dc.subjectEducaçao - Pesquisapt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleInfância(s), crianças e interseccionalidade : análise da produção acadêmica brasileira na área de educação infantilpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples