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dc.contributor.advisorGodoy, Elena, 1947-pt_BR
dc.contributor.authorAndersen, Angélicapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2022-06-07T12:59:21Z
dc.date.available2022-06-07T12:59:21Z
dc.date.issued2022pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/76327
dc.descriptionOrientadora: Profa. Dra. Elena Godoipt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 11/02/2022pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração: Estudos Linguísticospt_BR
dc.description.abstractResumo: Como seres altamente sociais, os seres humanos dependem da comunicação, contribuindo para o nosso sucesso evolutivo enquanto espécie. Contudo, a comunicação implica risco de receber informações falsas, de manipulação, ou de enganação. Consequentemente e dado o quão hiper conectados estamos atualmente, as desordens informacionais desafiam a sociedade. A utilização generalizada das plataformas de mídia social mudou o ecossistema da informação no mundo. Qualquer pessoa com acesso à Internet e a um dispositivo pode produzir e divulgar conteúdo. Esse contexto leva a desordens informacionais variadas, frequentemente denominadas "fake news". Entretanto, essa expressão não contempla a complexidade do problema e os pesquisadores têm adotado terminologias como mesinformação (informação falsa partilhada sem intenção de enganar), desinformação (informação falsa partilhada para causar danos ou obter lucros) e malinformação (informação falsa, baseada na realidade, para causar danos) (WARDLE, 2020). A principal pergunta que motiva esta dissertação é: Como a mesinformação, a desinformação e a malinformação alcançam relevância no contexto das redes sociais? De acordo com a Teoria da Relevância (1986/1995), uma desordem da informação é relevante quando interage de alguma forma com os pressupostos do indivíduo sobre o mundo, produzindo efeitos cognitivos positivos que emergem do processo de interpretação, ou seja, da combinação de novos inputs com suposições pré-existentes. Assim, se uma desinformação contribui para novas informações ou facilita a atualização de informações antigas ou falsas dentro do sistema, produz efeitos cognitivos positivos - independentemente de o conteúdo (proposição) ser verdadeiro ou falso. Assim, as desordens informacionais são relevantes para um indivíduo quando se ligam ao conhecimento prévio produzindo conclusões que interessam a ele. As redes sociais são oportunas, fáceis de acessar, compartilhar, comentar e interagir; contudo, essa comodidade favorece a proliferação de desinformação. As plataformas de mídia social são impulsionadas pelo compartilhamento de assuntos emocionalmente envolventes e as reações das pessoas sustentam estas plataformas. As peças de desinformação distorcem, manipulam e falsificam fatos para tornar o assunto mais surreal, bizarro, surpreendente e controverso - motivando o compartilhamento. Todavia, a desinformação não é facilmente detectável sem deliberação crítica, podendo influenciar profundamente as atitudes e decisões das pessoas. Essa dissertação contribui para a conceitualização e o conhecimento geral sobre as desordens informacionais nas mídias sociais numa perspectiva pragmáticacognitiva, demonstrando como a pragmática, particularmente a Teoria da Relevância (TR) (1986/1995), oferece um arcabouço capaz de avançar os estudos na área, abrindo caminho para uma inovadora linha de pesquisa. Desenvolvimentos posteriores, que ampliam a TR, incluindo Vigilância Epistêmica (2010) e a Teoria Argumentativa da Razão (2011), são utilizados por avaliarem a forma como os falantes produzem argumentos para convencer os ouvintes e como os ouvintes filtram esses argumentos para avaliá-los e aceitá-los, caso sejam consistentes. Ademais, esta pesquisa contextualiza e demonstra o impacto e importância da investigação das desordens informacionais, identifica abordagens e teorias empregadas atualmente para compreender e enfrentar o problema e propõe uma base introdutória para conceber as razões de sua aderência.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: As highly social beings, humans rely on communication, contributing to our developmental success as a species. However, communication comes with the risk of receiving false information, being manipulated, or being deceived. Consequently, given how hyper-connected humans are nowadays, information disorders challenge all societies. Additionally, the extensive use of social media platforms has changed the information ecosystem worldwide. Anyone with internet access and a device can produce and disseminate content. This context leads to information disorders of distinct types, often called "fake news". Nevertheless, this expression does not cover the problem's complexity. Researchers have been adopting terminologies such as misinformation (false information shared with no intention to deceive), disinformation (false information shared to cause harm or for-profit), and malinformation (false information based on reality, used to inflict harm) (WARDLE, 2020). The main question that drives this dissertation is: How do misinformation, disinformation and malinformation achieve relevance in the context of social media? According to Relevance Theory (1986/1995), a piece of information disorder is relevant when it somehow interacts with the individual's existing assumptions about the world, producing positive cognitive effects that emerge from the interpretation process, i.e., from combining new inputs with existing suppositions. Thus, if a piece of information disorder contributes to new information or facilitates updating old or false information within the system, it provides positive cognitive effects - regardless of the content (proposition) being true or false. Hence, information disorders are relevant to an individual when they connect with background knowledge to produce conclusions that matter to such an individual. Social media are timely, easy to access, share, comment on and interact with; however, this convenience enables the spreading of information disorders. Social media platforms are driven by emotionally involving content sharing, and people's reactions propel these platforms. Information disorders distort, manipulate, and falsify facts to make the topic more surreal, bizarre, surprising, and controversial, and these aspects motivate sharing. Still, this type of material is not easily detectable without critical deliberation, and it can profoundly influence people's attitudes and decisions. This dissertation advances the conceptualisation and general knowledge of information disorders within social media from a cognitive-pragmatics perspective, demonstrating how pragmatics, particularly Relevance Theory (RT) (1986/1995), presents a framework capable of advancing the studies in the area, opening the way to a novel line of research. Later developments that broaden RT, including Epistemic Vigilance (2010) and The Argumentative Theory of Reasoning (2011), are employed since they evaluate how speakers produce arguments to convince listeners and how listeners filter such arguments to evaluate and accept them - if they are sound. Furthermore, this study contextualises and demonstrates the impact and importance of investigating information disorders, identifies recent approaches to their study, and some theories currently applied to understand and tackle the subject matter, and proposes a preliminary foundation for understanding its adherence.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectFake newspt_BR
dc.subjectDesinformaçãopt_BR
dc.subjectRedes sociais on-linept_BR
dc.subjectMídia socialpt_BR
dc.subjectPragmaticapt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleThe relevance of misinformation on social media : a study on the "fake news" phenomenon within relevance theory frameworkpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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