dc.description.abstract | Resumo: A escola, na contemporaneidade, é perpassada por uma série de reorganizações que partem da ampliação dos prédios, por conta do aumento da população e do acesso desse contingente à educação, até aos modelos de gestão adotados pela instituição, tendo em vista as demandas que surgem como evidência desse momento sócio histórico. Considerando as especificidades que se apresentam, hoje, como inerentes à escola, percebe-se que o papel do diretor é de suma importância, uma vez que esse profissional está à frente dos trabalhos desenvolvidos pela escola e que o modelo de gestão que assume é determinante na consolidação da meta maior da escola: a formação dos alunos e a constituição de cidadãos. Partindo dessas considerações, objetivou-se, com o presente artigo, demonstrar a nova realidade política que circunscreve a atuação do diretor na consolidação de uma gestão democrática da escola pública, visando à construção da autonomia dessa instituição por meio da participação efetiva da comunidade e de todos os componentes da escola, em uma relação de cumplicidade entre essas diferentes esferas e sujeitos. Através de um trabalho monográfico, desenvolveu-se uma revisão das literaturas que tratam da atuação do diretor escolar na contemporaneidade, bem como daquelas que problematizam e discutem o modelo de gestão democrática, elaborou-se um panorama das questões que envolvem esse tipo de gestão. Conclui-se que a implementação da gestão democrática é indispensável à escola da atualidade. Estabelecer um diálogo profícuo com os funcionários, os alunos e a comunidade escolar pode otimizar o processo de ensino e aprendizagem, mas para isso, deve o diretor abandonar o modelo gerencial e assumir uma postura democrática e sensível às demandas do contexto escolar que representa. | pt_BR |