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dc.contributor.advisorGarcia, Tania Maria Figueiredo Braga, 1950-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.creatorMedeiros, Cristina Carta Cardoso dept_BR
dc.date.accessioned2022-11-30T19:02:06Z
dc.date.available2022-11-30T19:02:06Z
dc.date.issued2003pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/59799
dc.descriptionOrientadora : Tânia Maria Figueiredo Braga Garciapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educaçãopt_BR
dc.description.abstractResumo: Este trabalho trata da investigação da construção do corpo social a partir de elementos da cultura da escola e da cultura escolar. Utilizando os conceitos de habitus, capital cultural, campo, jogo, violência simbólica, poder, dominação e somatização, pertencentes às concepções sociológicas de Pierre Bourdieu, estruturou-se o embasamento da discussão teórica e foram realizadas as análises do material empírico produzidos em uma turma de 1a série do Ensino Fundamental de uma escola pública da cidade de Curitiba (PR), a partir de um estudo de caso de observação, empregando como fontes de evidência a observação participante, a entrevista e a análise documental. Identificou-se o corpo social como o corpo portador de habitus, ou seja, de um conjunto de disposições que geram e estruturam as práticas que são incorporadas e regularmente reproduzidas, bem como a responsabilidade da escola, enquanto campo, social e historicamente constituído, na somatização dessas disposições que inscrevem a ordem social no corpo do agente, a partir dos elementos culturais das práticas escolares cotidianas. Para a recomposição da experiência do caso especificamente estudado, em que se buscou reconhecer o corpo em escolarização sendo construído como corpo social, apontase o conjunto de relações no interior da escola que, para realizar tal construção, articula de um lado a cultura da escola, enquanto práticas e rituais em homologia com o modo de funcionamento das práticas e representações que legitimam a ordem estabelecida do jogo social de forma ampla; e de outro, a cultura escolar, definida como os conteúdos selecionados, presentes enquanto saberes a serem ensinados, oriundos de uma seleção no interior da cultura e dos sistemas simbólicos da ordem vigente. Mesmo revelando o papel da instituição escolar como responsável pela reprodução cultural e social e destacando a legitimidade que concede às desigualdades (culturais e sociais) e afirmando que neste campo se determina a incorporação de um modelo de comportamento corporal investido para aceitar a ordem das coisas, aponta-se para o espaço de ação dos "contrafogos" que permitem refazer as lógicas internas do campo escolar atuando na margem de liberdade da ordem simbólica. Palavras-chave: corpo social; rituais, práticas e saberes escolares; corpo em escolarização.pt_BR
dc.description.abstractRésumé: Ce travail traite de la recherche de la construction du corps social à partir d'éléments de la culture de l'école et de la culture scolaire. Utilisant les concepts d'habitus, capital culturel, champ, jeu, violence symbolique, pouvoir, domination et somatisation, appartenant aux conceptions sociologiques de Pierre Bourdieu, on a structuré la base de la discussion théorique et on a réalisé des analyses du matériel empirique collecté dans un groupe de CP1 de l'Enseignement Fondamental d'une école publique de la ville de Curitiba (PR), à partir d'une étude de cas d'observation, utilisant comme sources d'évidence l'observation participante, l'interview et l'analyse documentaire. On a identifié le corps porteur d'habitus, c'est-à-dire, d'un ensemble de dispositions qui causent et structurent les pratiques qui y sont incorporées et régulièrement reproduites, ainsi que la responsabilité de l'école en tant que champ social et historiquement construit, dans la somatisation de ces dispositions qui inscrivent l'ordre social au corps de l'agent à partir des éléments culturels des pratiques scolaires quotidiennes. Pour la recomposition de l'expérience du cas spécifiquement étudié, dans lequel on a cherché à reconnaître le corps en scolarisation, construit comme corps social, on relève l'ensemble des relations à l'intérieur de l'école. Celui-ci, pour réaliser une telle construction, articule d'un côté la culture de l'école, en tant que des pratiques et des rituels en homologie avec un mode de fonctionnement des pratiques et représentations qui légitiment l'ordre établie du jeu social de manière étendue; et de l'autre côté, la culture scolaire, définie comme les contenus sélectionnés, présents en tant que savoirs à enseigner, originaires d'une sélection à l'intérieur de la culture et des systèmes symboliques de l'ordre en vigueur. Même si le rôle de l'instituition scolaire est révélé comme la responsable de la reproduction culturelle et sociale et, soulignant la légitimité qu'elle concède aux inégalités (culturelles et sociales), affirmant encore que dans ce champ on détermine l'incorporation d'un modèle de comportement corporel investi pour accepter l'ordre des choses, on pointe vers un espace d'action des " contre-feux " qui puissent refaire les logiques internes du champ scolaire qui agit à la marge de liberté de l'ordre symbolique. Mots-clés: corps social; rituels, pratiques et savoirs scolaires; corps en scolarisation.pt_BR
dc.format.extent128 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectAprendizagem socialpt_BR
dc.subjectRituaispt_BR
dc.subjectPrática de ensinopt_BR
dc.subjectCulturapt_BR
dc.subjectValores sociaispt_BR
dc.subjectRedação acadêmicapt_BR
dc.titleO corpo em escolarização : elementos para análise da construção do corpo socialpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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