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dc.contributor.advisorLima, Abili Lázaro Castro dept_BR
dc.contributor.authorSoares, Moisés Alvespt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Jurídicas. Programa de Pós-Graduação em Direitopt_BR
dc.date.accessioned2017-10-10T20:03:24Z
dc.date.available2017-10-10T20:03:24Z
dc.date.issued2017pt_BR
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/47567
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Abili Lázaro Castro de Limapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Jurídicas, Programa de Pós-Graduação em Direito. Defesa: Curitiba, 06/03/2017pt_BR
dc.descriptionInclui referências : f. 234-246pt_BR
dc.descriptionÁrea de concentração : Direito do Estadopt_BR
dc.description.abstractResumo: A obra de Antonio Gramsci, em especial os famosos Cadernos do Cárcere, é alvo de intensos debates teóricos em todas as áreas das denominadas ciências sociais. O pensamento do marxista italiano comporta certo charme, considerada por alguns quase como uma virtude, da fragmentariedade e do inacabamento. Nesse sentido, o método genético-diacrônico delineado por Gerratana e, posteriormente, por Francioni, utilizado na reconstituição dos fragmentos conceituais estruturados nos Cadernos do Cárcere em relação à totalidade do pensamento gramsciano - categorias centrais -, pode ser utilizado no tocante a sua concepção do fenômeno jurídico. Mas, para além deste remontar de Gramsci, é fundamental ver o direito na lógica do contraponto, tal como delineou Baratta, a partir do itinerário da sua monumental teoria geral da hegemonia. Para tanto, no primeiro capítulo começará pelos seus escritos de intervenção política direta, numa negação explícita de um eventual corte epistemológico entre a figura de um Gramsci jovem e maduro, onde já se encontra in statu nascendi a noção de hegemonia, que viria ser enriquecida posteriormente, e importantes traços de sua relação com o direito. Depois disso, já falando do período carcerário, não se pode negligenciar todo o processo de disputa pela arquitetônica e recepção dos Quaderni, que, para todo o mundo, esculpira em redoma a imagem e os textos de Gramsci. Além disso, para romper com a assepsia causada pela disputa de seu legado, salienta-se um elemento fundamental que marcará o pensamento de Gramsci e o presente trabalho até o seu final: a noção de hegemonia inspirada em Lenin que se consubstancia na ideia de derrotar o adversário. Num terceiro momento, sem a pretensão de esgotar todo o seu aparato conceitual, expõe-se o arsenal de categorias da teoria geral da hegemonia de Gramsci. Uma exposição demarcada por posicionamentos teóricos e políticos fundamentais do início ao fim, sem os quais não seria possível aproximar-se do fenômeno jurídico. Por último, após esse indispensável caminho percorrido, embora o direito tenha aparecido tangencialmente, concentram-se as baterias sobre o lugar do direito e o significado de sua ampliação na teoria geral da hegemonia de Gramsci, tomando seu contraponto, em especial, com o jurista marxista soviético Piotr Stutchka. Palavras-chave: Direito, Hegemonia, Contraponto, Diacronia, Revolução.pt_BR
dc.description.abstractRiassunto: L'opera di Antonio Gramsci, in particolare i famosi Quaderni del Carcere, è oggetto di intensi dibattiti teorici in tutte le aree delle cosiddette scienze sociali. Il pensiero del marxista italiano comporta un certo fascino, considerato da alcuni quasi una virtù, legato alla sua frammentarietà e incompletezza. Ma questa impronta impone una sfida rappresentativa nel tentativo di effettuare una lettura sistematica dei suoi scritti. Ed è appunto per questo che la definizione del percorso metodico diventa un elemento determinante nella scelta della strada da seguire e nei risultati di ogni ricerca su Gramsci. In questo senso, il metodo genetico-diacronico delineato da Gerratana e, successivamente, da Francioni, utilizzato nella ricostruzione dei frammenti concettuali strutturati nei Quaderni del Carcere nei suoi sforzi editoriali, è un prezioso strumento per l'avvicinamento al fenomeno giuridico nella totalità del suo disegno categoriale. Tuttavia, oltre a questo rimandare a Gramsci, è essenziale vedere il diritto nella logica del contrappunto, come ha delineato Baratta, a partire dal percorso della sua monumentale teoria generale di egemonia. A questo scopo, il primo capitolo inizierà dai suoi scritti su un intervento politico diretto, in una negazione esplicita di un'eventuale rottura epistemologica tra la figura di un Gramsci giovane e maturo, in cui si trovano già in statu nascendi sia la nozione di egemonia che sarebbe in seguito arricchita che delle importanti tracce del suo rapporto col diritto. Dopo di ciò, parlando già del suo periodo in carcere, non si può trascurare l'intero processo di lotta per l'architettura e per il concepimento dei Quaderni, che hanno scolpito l'immagine e i testi di Gramsci. Inoltre, per rompere con l'asepsia causata dalla disputa per il suo legato, occorre sottolineare un elemento chiave che segnerà sia il pensiero di Gramsci che il presente lavoro fino alla fine: la nozione di egemonia ispirata a Lenin che si concretizza nell'imperativo di sconfiggere l'avversario. In un terzo momento, senza però alcuna pretesa di esaurire il suo intero apparato concettuale, si espone l'arsenale di categorie della teoria generale dell'egemonia gramsciana. Un?esposizione segnata da posizioni teoriche e politiche fondamentali dall'inizio alla fine, senza le quali non sarebbe possibile avvicinarsi al fenomeno giuridico. Infine, dopo aver percorso questa indispensabile strada in cui il diritto appare solo tangenzialmente, le batterie sono concentrate sul luogo di diritto e il senso della sua espansione nella teoria generale dell'egemonia di Gramsci, prendendo il suo contrappunto, in particolare, dal giurista marxista sovietico Piotr Stutchka. Parole-chiave: Diritto, Egemonia, Contrappunto, Diacronia, Rivoluzione.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The work of Antonio Gramsci, especially the famous Prison Notebooks, is the subject of intense theoretical debates in all areas of the so-called social sciences. The thought of the Italian Marxist carries a certain charm, considered by some almost as a virtue, of fragmentation and incompleteness. In this sense, the genetic-diachronic method delineated by Gerratana and later by Francioni, used in the reconstitution of the conceptual fragments structured in the Prison Notebooks in relation to the totality of the Gramscian thought - central categories -, can be used in the conception of the Legal phenomenon. But beyond this rematch of Gramsci, it is fundamental to see the law in the logic of the counterpoint, as outlined Baratta, from the itinerary of his monumental general theory of hegemony. The first chapter will begin with his writings of direct political intervention, in an explicit denial of an epistemological cut between the figure of a young and mature Gramsci, where he already finds in statu nascendi the notion of hegemony that would later be enriched and Important traits of its relationship with law. After that, already speaking of the prison period, one can not neglect the whole process of dispute over the architectural and reception of the Notebooks, who, for the whole world, sculpts in redoma the image and the texts of Gramsci. In addition, in order to break with the asepsis caused by the dispute over his legacy, a key element that will mark Gramsci's thinking and the present work to the end is highlighted: the notion of Lenin-inspired hegemony that is embodied in the idea of defeating the opponent. In a third moment, without the pretension of exhausting all its conceptual apparatus, the arsenal of categories of Gramsci's general theory of hegemony is exposed. An exhibition demarcated by fundamental theoretical and political positions from beginning to end, without which it would not be possible to approach the juridical phenomenon. Finally, after this indispensable journey, although law has appeared tangentially, the batteries are concentrated on the place of law and the significance of its extension in the general theory of Gramsci's hegemony, taking its counterpoint, especially, with the marxist soviet jurist Piotr Stutchka. Keywords: Law, Hegemony, Counterpoint, Diachrony, Revolution.pt_BR
dc.format.extent246 f.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectDireitopt_BR
dc.subjectGramsci, Antonio, 1891-1937pt_BR
dc.subjectDireito - Filosofiapt_BR
dc.titleO direito em contraponto a partir do itinerário da teoria geral da hegemonia em Antonio Gramscipt_BR
dc.typeTesept_BR


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