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dc.contributor.authorRibeiro, Dandara dos Santos Damaspt_BR
dc.contributor.otherGediel, Jose Antonio Perespt_BR
dc.contributor.otherBorges, Maria Inês Smiljanicpt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Parana. Setor de Ciencias Juridicas. Curso de Graduação em Direitopt_BR
dc.date.accessioned2013-07-10T14:13:20Z
dc.date.available2013-07-10T14:13:20Z
dc.date.issued2013-07-10
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/1884/31304
dc.description.abstractA idéia de natureza protagoniza o imaginário nacional revelando um paradoxo já que, concomitantemente, é representada como um entrave para a civilização e como a própria alavanca para o desenvolvimento econômico enquanto fonte de recursos naturais. Trata-se de uma natureza objeto resultado da permanência, por meio do colonialismo interno, do antorpocentrismo engendrado pelo projeto da modernidade. Tal projeto sustentou a universalidade do pensamento europeu e tornou-se um local globalizador ao impor-se sobre às culturas locais, gerando um processo de negação da diversidade epi8stêmica. Nesse contexto, os povos indígenas foram naturalizados de tal modo a negar suas histórias e culturas. No momento de profunda crise ambiental da sociedade majoritária, as próprias políticas ambientais empreendidas pelo Estado continuam pautadas na negação das culturas nativas e no mito da natureza intocada por meio da criação de áreas de preservação ambiental que, segundo previsão legal, devem estar isoladas da presença humana. No entanto, grande parte dessas áreas tem sido criadas de maneira sobreposta às terras de antiga ocupação pelas populações indígenas e tradicionais. A Amazônia é a região que mais apresenta tais unidade de conservação e, nesse processo, têm ocorrido grandes embates com as culturas locais, como constatado na implantação dos da ditadura militar, período no qual coincidem a maior taxa de criação de parques com a maior taxa de desmatamento. Para consolidação da epistemologia do Sul e para o processo de desenvolvimento endógeno da região, é necessário, então, fazer emergir as epistemologias e as práticas dos povos indígenas em relação aos seus territórios e suas percepções do entorno. Portanto, ressalta-se a contribuição histórica desses povos para a potencialização da biodiversidade da floresta amazônica, em contraste com a versão segundo a qual a floresta só teria permanecido biodiversa em decorrência de sua virgindade. As práticas agrícolas indígenas e o modo de convívio com a floresta se inserem no âmbito da cosmologia, marcada por uma visão na qual a idéia moderna de natureza poderia ser equiparada a um conjunto de relações que se constituem em redes sociais entre sujeitos humanos e não humanos. Para compreender essas realidade culturais, destacam-se as contribuições da teoria do perspectivismo ameríndio e o papel do xamanismo, a partir dos quais se realiza uma crítica ao ambientalismo moderno.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectÍndios - Brasilpt_BR
dc.titleDa naturalização dos povos indígenas á culturalização da naturezapt_BR
dc.typeMonografia Graduaçãopt_BR


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