• Entrar
    Ver item 
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Trabalhos de Graduação
    • Ciências Jurídicas
    • Ver item
    •   Página inicial
    • BIBLIOTECA DIGITAL: Trabalhos de Graduação
    • Ciências Jurídicas
    • Ver item
    JavaScript is disabled for your browser. Some features of this site may not work without it.

    Da naturalização dos povos indígenas á culturalização da natureza : reflexões a partir do contexto amazônico

    Thumbnail
    Visualizar/Abrir
    M1339JU.pdf (1.633Mb)
    Data
    2010
    Autor
    Ribeiro, Dandara dos Santos Damas
    Metadata
    Mostrar registro completo
    Resumo
    Resumo: A idéia de natureza protagoniza o imaginário nacional revelando um paradoxo já que, concomitantemente, é representada como um entrave para a civilização e como a própria alavanca para o desenvolvimento econômico enquanto fonte de recursos naturais. Trata-se de uma natureza objeto resultado da permanência, por meio do colonialismo interno, do antorpocentrismo engendrado pelo projeto da modernidade. Tal projeto sustentou a universalidade do pensamento europeu e tornou-se um local globalizador ao impor-se sobre às culturas locais, gerando um processo de negação da diversidade epi8stêmica. Nesse contexto, os povos indígenas foram naturalizados de tal modo a negar suas histórias e culturas. No momento de profunda crise ambiental da sociedade majoritária, as próprias políticas ambientais empreendidas pelo Estado continuam pautadas na negação das culturas nativas e no mito da natureza intocada por meio da criação de áreas de preservação ambiental que, segundo previsão legal, devem estar isoladas da presença humana. No entanto, grande parte dessas áreas tem sido criadas de maneira sobreposta às terras de antiga ocupação pelas populações indígenas e tradicionais. A Amazônia é a região que mais apresenta tais unidade de conservação e, nesse processo, têm ocorrido grandes embates com as culturas locais, como constatado na implantação dos da ditadura militar, período no qual coincidem a maior taxa de criação de parques com a maior taxa de desmatamento. Para consolidação da epistemologia do Sul e para o processo de desenvolvimento endógeno da região, é necessário, então, fazer emergir as epistemologias e as práticas dos povos indígenas em relação aos seus territórios e suas percepções do entorno. Portanto, ressalta-se a contribuição histórica desses povos para a potencialização da biodiversidade da floresta amazônica, em contraste com a versão segundo a qual a floresta só teria permanecido biodiversa em decorrência de sua virgindade. As práticas agrícolas indígenas e o modo de convívio com a floresta se inserem no âmbito da cosmologia, marcada por uma visão na qual a idéia moderna de natureza poderia ser equiparada a um conjunto de relações que se constituem em redes sociais entre sujeitos humanos e não humanos. Para compreender essas realidade culturais, destacam-se as contribuições da teoria do perspectivismo ameríndio e o papel do xamanismo, a partir dos quais se realiza uma crítica ao ambientalismo moderno.
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/31304
    Collections
    • Ciências Jurídicas [3569]

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV
     

     

    Navegar

    Todo o repositórioComunidades e ColeçõesPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipoEsta coleçãoPor data do documentoAutoresTítulosAssuntosTipo

    Minha conta

    EntrarCadastro

    Estatística

    Ver as estatísticas de uso

    DSpace software copyright © 2002-2022  LYRASIS
    Entre em contato | Deixe sua opinião
    Theme by 
    Atmire NV