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dc.contributor.authorDiez, Carmen Lúcia F. (Carmen Lúcia Fornari)pt_BR
dc.contributor.otherCervi, Rejane de Medeirospt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.date.accessioned2020-12-18T23:16:54Z
dc.date.available2020-12-18T23:16:54Z
dc.date.issued1993pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/68226
dc.descriptionOrientadora: Prof.ª Dr.ª Rejane de Medeiros Cervipt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 296-308pt_BR
dc.description.abstractResumo: Este estudo consiste num compromisso assumido com o menor, objeto de saber e poder de várias disciplinas acadêmicas, que em suas práticas, o constituíram. Tem como objetivo propor questionamentos e análises sobre a questão do menor infrator, com base na construção de um arquivo como um conjunto de dados a partir dos quais outros trabalhos poderão ser desenvolvidos. Arquivo que descreve, analisa e armazena registros da trajetória histórica deste objeto de saber e das práticas pedagógicas, jurídicas, assistências, médicas, psicológicas e psiquiátricas que, cingindo o Poder Judiciário, criaram o modelo denominado reeducação. Esta se configura como estratégia de normalização do menor, pelo trabalho, visando a formação e continuidade da sociedade disciplinar, que garante, na topologia social, a cada indivíduo ocupar o seu lugar. O espaço destinado ao menor é o arquipélago carcerário, composto das instituições assistenciais e corretivas: vários níveis de serviços especializados, do orfanato à prisão, colocados à disposição da pobreza. A pesquisa se deu no enfoque genealógico, escavando em jornais de época, legislação brasileira e paranaense, livros com dados históricos e principalmente, os processos judiciais do arquivo do Juizado de Menores de Curitiba. Esta instância judicial, no período de 1926 a 1978, deu algum tipo de encaminhamento a todos os processos contra menores infratores, no Paraná, por ser a única vara especializada na área infanto-juvenil, no Estado. Julgando diretamente, ou encaminhando os sentenciados por juízes de direito do interior às instituições de reeducação, o Juizado de Menores de Curitiba formou um acervo destas práticas jurídicas de todo o Paraná. O armazenamento destes processos não visou divulgação, pois o segredo de justiça foi seu princípio ético, e se estabeleceu, por força de lei em sua própria instância. Estes dois aspectos permitiram que seus dados fossem menos parciais, sendo por isso considerado como a fonte mais importante e viva da pesquisa. O embasamento teórico do estudo foi estabelecido nas análises de Michel Foucault sobre saber e poder que se constituem mutuamente. O poder celular, visto como materialidade produtiva, que se exerce das instâncias periféricas às centrais, em suas convergências e dispersões. Contraposto, portanto do enfoque repressivo no qual o poder é imposto, do dominador ao dominado, em sentido descendente.pt_BR
dc.format.extentxiv, 308 f. : il.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectMenores - Educaçãopt_BR
dc.subjectAção socialpt_BR
dc.subjectDissertações - Educaçãopt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titlePráticas sociais e a reeducação do menor : construção de um arquivopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR


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