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dc.contributor.advisorFigueiredo, Eduardo Henrique Diniz de, 1980-pt_BR
dc.contributor.authorSantiestevan, Mônia Silvia Bazzo, 1980-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.date.accessioned2021-12-28T21:49:33Z
dc.date.available2021-12-28T21:49:33Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/62362
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Eduardo Henrique Diniz de Figueiredopt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 23/04/2019pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 115-120pt_BR
dc.description.abstractResumo: Ao longo das últimas décadas o construto do falante nativo tem sido debatido a partir de diferentes perspectivas dentro do campo da Linguística Aplicada. No entanto, apesar da atenção que tem recebido por parte de pesquisadores, ainda se faz necessário problematizar esse tema, especialmente a partir de um entendimento que ainda concebe o ensino e a aprendizagem da língua inglesa a partir dos preceitos de uma ideologia definida como native speakerism, entendida como a crença de que professores falantes nativos são os representantes de uma cultura mundial ocidentalizada e os responsáveis por desenvolverem metodologias de ensino ideais, baseadas em uma língua ideal (HOLLIDAY, 2006). O objetivo geral desse estudo é investigar de que forma a ideologia de native speakerism permeia as crenças e práticas de docentes, discentes e de administradores de um curso livre de língua inglesa na cidade de Curitiba. De modo a atingir tal objetivo, foi realizada uma pesquisa qualitativa de cunho etnográfico com 2 turmas de 10 alunos, seus respectivos professores, uma brasileira e um inglês, uma coordenadora acadêmica e duas gerentes de filial. Foram também feitas observações de aula, um diário de observação, bem como a aplicação de um questionário autoadministrável com os alunos, com o intuito de gerar dados preliminares guia para elaboração de entrevistas subsequentes. Paralelamente, os dois professores, a coordenadora e as gerentes foram entrevistadas. Após a primeira rodada de entrevista com os docentes, os dados gerados foram analisados para a elaboração de perguntas abertas para uma segunda rodada de entrevistas destinada a uma amostra reduzida de alunos e novamente aos professores informantes. O material empírico foi analisado a partir de uma análise de conteúdo das respostas. Foi possível constatar a existência de crenças e práticas permeadas pela ideologia de native speakerism na instituição estudada. Ao mesmo tempo, também foi possível observar a existência de alguns espaços que podem questionar essa ideologia, especialmente a partir dos relatos de um dos discentes, que questionou a definição de cultura a partir de um entendimento baseado em homogeneidade, das tentativas dos professores em promover discussões sobre cultura a partir de uma perspectiva plural, bem como do administrativo, ao relatar que um bom professor não se faz apenas a partir de seus conhecimentos linguísticos. Observou-se também algumas limitações na possibilidade de exploração desses espaços, especialmente no que se diz respeito à práticas de correção oral, exploração do livro didático, bem como nas maneiras que o tema cultura poderia ter sido tratado. Diante do exposto, foram sugeridas algumas maneiras de como espaços de formação de professores podem problematizar a ideologia do native speakerism. Finalmente, apresentei algumas possibilidades de como cursos de Letras podem auxiliar professores em formação em processos de desvinculação da ideologia, de modo a ressignificarem conceitos importantes que podem ajudar (futuros) professores a exercerem uma prática que os legitima, se afasta da figura do falante nativo e que se forma de acordo com o(s) seu(s) contexto(s) de atuação. Palavras-chave: Falante Nativo. Native speakerism. Língua inglesa. Crenças.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: The native speaker construct has been debated over the years within the field of Applied Linguistics. Even though it has received researchers' attention, problematising this concept is seen as crucial, especially due to an understanding that still comprehends English teaching and learning according to an ideology called native speakerism: characterized by the belief that native speaker teachers represent a western culture from which spring the ideals both of the English language and of English language teaching methodology (HOLLIDAY, 2006). The main aim of this study is to investigate the ways that the native speakerism ideology permeates the beliefs of teachers, students and administrators of an English language Institute in the city of Curitiba. In order to reach such aim, a qualitative ethnographic research was conducted with two groups of students, their corresponding teachers, a Brazilian and an English, an academic coordinator and two branch managers. Lesson observations, a class journal as well as a questionnaire were also done in order to gather preliminary data for further interview development guides. The two teachers, coordinator and managers were interviewed concurrently. Data from the first interviews with teachers was analysed and used to design a second moment of interview guides, with a smaller sample of students and with the two teachers. Data was analysed via a content analysis. Whilst it was possible to observe the presence of beliefs and teaching practices permeated by native speakerism in the language Institute, it was also possible to observe some possibilities to question the ideology. One of the students questioned the definition of culture from a homogeneous perspective, teachers attempted to discuss culture from a plural premise and the administrative staff understood that a good teacher is not only made of linguistics knowledge. Some limitations in the way such spaces could have been explored were also observed, particularly concerning oral correction, course books usage as well as discussions on the topic of culture. A few suggestions regarding the ways teaching programmes for pre and in-service teachers were made on how native speakerism ideology can be problematised. Finally yet importantly, a few possibilities on how students in undergraduate Language Courses can be assisted and guided were presented in order to revisit and reframe important concepts that can help these (future) teachers move away from the native speaker construct and legitimise their teaching practice according to their local needs. Keywords: Native Speaker. Native speakerism. English Language. Beliefs.pt_BR
dc.format.extent127 p.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectLíngua inglesa - Estudo e ensino - Curitiba (PR)pt_BR
dc.subjectLíngua inglesa - Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleCrenças sobre native speakerism em uma escolalivre de língua inglesa na cidade de Curitibapt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


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