As principais doenças que afetam a cultura do milho
Resumo
Resumo: A cultura do milho (Zea mays) é amplamente cultivada em diversas regiões do mundo devido a sua versatilidade e importância econômica que possui para vários lugares, onde a produção mundial estimada para a safra 2024/2025 foi de 1.217,9 milhões de toneladas em uma área de 22 milhões de hectares. Os estados brasileiros que mais produzem milho são em primeiro lugar Mato Grosso, Paraná em segundo e Goiás vem em terceiro, superando o Mato Grosso do Sul em expectativas. Sua versatilidade está ligada as suas inúmeras utilidades como: uma das principais fontes nutritivas para a dieta humana, significativamente incluído como uma importante fonte de energia, utilização na alimentação humana, em forma de grãos frescos como milho doce, ou processado em diversos produtos como farinha, amido de milho e xaropes, alimentação animal, fabricação de ração, silagem e grãos para alimentação de aves, seu uso não alimentar também vem crescendo de forma exponencial na produção de biocombustíveis, plásticos biodegradáveis e óleos vegetais o que permite incluí-lo entre os produtos agrícolas de maior produção, comercialização e rentabilidade em escala mundial. Levando em consideração toda essa importância global é crescente a preocupação também pela sua produtividade e rentabilidade a qual pode ser significativamente afetada pelos problemas fitossanitários que enfrenta relacionado as doenças que afetam a cultura. Dentro de um vasto número de doenças e pragas podem ser consideradas e destacadas as que atualmente maior trazem ponto de atenção por parte do produtor sendo elas, ferrugem comum causada pelo fungo Puccinia sorghi, mancha por Helminthosporium causada pelo fungo Exserohilum turcicum, mancha por Cercospora causada pelo fungo Cercospora zeae-maydis, mancha branca causada pela Pantoea ananatis e a cigarrinha do milho Dalbulus maidis. Para essas doenças descreve-se os principais fatores de contaminação e ocorrência, seu ponto de favorecimento, seus sintomas e formas de controle Abstract: Corn (Zea mays) is widely cultivated in various regions of the world due to its versatility and economic importance in many places, where the estimated world production for the 2024/2025 harvest was 1,217.9 million tons in an area of 22 million hectares. The Brazilian states that produce the most corn are Mato Grosso in first place, Paraná in second, and Goiás in third, surpassing Mato Grosso do Sul in expectations. Its versatility is linked to its numerous uses such as: one of the main nutritional sources for the human diet, significantly included as an important source of energy, used in human food, in the form of fresh grains such as sweet corn, or processed into various products such as flour, corn starch and syrups, animal feed, feed manufacturing, silage and grains for feeding birds, its non-food use has also been growing exponentially in the production of biofuels, biodegradable plastics and vegetable oils, which allows it to be included among the agricultural products with the highest production, commercialization and profitability on a global scale. Considering all this global importance, there is also a growing concern for its productivity and profitability, which can be significantly affected by the phytosanitary problems it faces related to diseases that affect the crop. Within a vast number of diseases and pests, those that currently bring the greatest attention from the producer can be considered and highlighted, such as common rust caused by the fungus Puccinia sorghi, Helminthosporium leaf spot caused by the fungus Exserohilum turcicum, Cercospora leaf spot caused by the fungus Cercospora zeae-maydis, white spot caused by Pantoea ananatis, and the corn leafhopper Dalbulus maidis. For these diseases, the main factors of contamination and occurrence, their point of favorability, their symptoms and forms of control are described
Collections
- Fitossanidade [201]