Utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) na manipulação de agrotóxicos
Resumo
Resumo: Este estudo visa investigar as barreiras e estratégias relacionadas ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) por trabalhadores rurais na manipulação de agrotóxicos, considerando os impactos à saúde ocupacional e ao meio ambiente. A alta exposição dos trabalhadores a produtos químicos tóxicos, amplamente utilizados na agricultura brasileira, eleva o risco de intoxicação e doenças crônicas, o que evidencia a importância dos EPIs para reduzir a vulnerabilidade desses profissionais. O objetivo principal é analisar os principais fatores que dificultam a adoção dos EPIs e identificar estratégias educativas e de intervenção que promovam a segurança no trabalho rural. Como metodologia, foi realizada uma revisão de literatura com foco em estudos recentes sobre o uso de EPI no contexto rural brasileiro. Foram incluídas publicações que discutem aspectos como a percepção dos trabalhadores sobre os riscos dos agrotóxicos, as dificuldades de acesso a EPIs de qualidade, a importância de políticas públicas e de programas de capacitação. Essa abordagem permitiu identificar as lacunas no conhecimento e na prática dos trabalhadores rurais em relação à proteção individual e segurança no trabalho. Os resultados mostram que a adoção de EPIs é frequentemente prejudicada por fatores culturais, econômicos e educativos. Muitos trabalhadores subestimam os riscos dos agrotóxicos, seja por falta de informação ou por resistência ao uso de EPIs devido ao desconforto. Além disso, a falta de fiscalização e a informalidade do trabalho rural limitam a implementação de práticas seguras. As estratégias de intervenção, como programas de conscientização e o papel dos profissionais de saúde, foram identificadas como fundamentais para a promoção do uso adequado de EPIs. A conclusão ressalta a necessidade de políticas públicas que incentivem o uso de EPI e a capacitação dos trabalhadores para práticas seguras, bem como a relevância de ações integradas de educação e fiscalização para proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir os impactos ambientais Abstract: This study aims to investigate the barriers and strategies related to the use of Personal Protective Equipment (PPE) by rural workers handling pesticides, considering the impacts on occupational health and the environment. The high exposure of workers to toxic chemicals, widely used in Brazilian agriculture, increases the risk of poisoning and chronic diseases, highlighting the importance of PPE to reduce the vulnerability of these professionals. The main objective is to analyze the key factors that hinder the adoption of PPE and to identify educational and intervention strategies that promote safety in rural work. As a methodology, a literature review was conducted focusing on recent studies on the use of PPE in the Brazilian rural context. Publications discussing aspects such as workers’ perception of pesticide risks, difficulties in accessing quality PPE, the importance of public policies, and training programs were included. This approach allowed for identifying gaps in knowledge and practices among rural workers regarding individual protection and work safety. The results indicate that the adoption of PPE is often hindered by cultural, economic, and educational factors. Many workers underestimate the risks of pesticides due to a lack of information or resistance to using PPE because of discomfort. Additionally, limited enforcement and the informality of rural work restrict the implementation of safe practices. Intervention strategies, such as awareness programs and the role of health professionals, were identified as essential for promoting proper PPE use. The conclusion emphasizes the need for public policies that encourage the use of PPE and training for safe practices, as well as the relevance of integrated education and enforcement actions to protect workers' health and reduce environmental impacts
Collections
- Fitossanidade [129]