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    "Feminismo? Não sou dessas que queimam sutiã!" : em busca de pedagogias feministas na creche a partir dos tensionamentos dos feminismos subalternos

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    R - T - VANESSA MEDIANEIRA DA SILVA.pdf (17.44Mb)
    Data
    2025
    Autor
    Flôres, Vanessa Medianeira da Silva
    Metadata
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    Resumo
    Resumo: A Educação Infantil se constitui como campo do conhecimento em construção e, nas últimas décadas, estudos, pesquisas científicas e políticas públicas têm enfatizado a importância desta etapa educativa. Deste modo, a presente tese se justifica por ser um estudo no âmbito das práticas pedagógicas na creche em articulação com os estudos feministas, propondo, assim, reflexões acerca de educação não sexista, antirracista e geracionalizada na creche. Os feminismos subalternos apresentam conceitos relevantes para pensarmos a creche como contexto de construção de conhecimentos, tendo em vista que a partir da subalternidade como categoria, apontam a produção de relações de poder caracterizadas pelas marcações étnico raciais, geopolíticas e culturais e os impactos destas na sociedade. Tem como objetivo analisar as implicações das perspectivas feministas para o repensar das práticas pedagógicas e a construção de Pedagogias Feministas na creche. O aporte teórico está baseado em Gayatri Chakravorty Spivak (2010), bell hooks (2017; 2019a; 2019b; 2019c), Lélia Gonzalez (2020), Fúlvia Rosemberg (2001; 2012), Andrea Braga Moruzzi (2023), Maria Carmem Silveira Barbosa (2009), Rosinete Valdeci Schimdt (2014) e Angela Maria Scalabrin Coutinho (2010). A abordagem metodológica é de cunho qualitativo, baseada na epistemológica feminista, tendo como método a pedagogia engajada feminista, inspirada em Bernardete Gatti (2014). Para coleta e produção dos dados foram utilizadas, principalmente, observações participantes, com registros em diário de campo, fotografia e filmagens. A pesquisa foi realizada em uma instituição pública municipal de Educação Infantil de Curitiba-PR. Participaram da pesquisa professoras regentes e da equipe de permanência, crianças, desde bebês, de três turmas da subetapa creche. Partindo da perspectiva da pesquisa engajada feminista, construiu-se um acervo com livros para adultas e crianças e realizamos formações. Com este estudo evidenciou-se que os tensionamentos dos feminismos subalternos trazem contribuições fundamentais para repensar as práticas pedagógicas no campo da Educação Infantil, principalmente na subetapa creche, como a questão do lugar epistêmico, violência patriarcal, racismos por omissão, superação da binariedade de gênero e heteronormatividade. Deste modo, buscamos apontar interlocuções entre o campo das infâncias, práticas pedagógicas e feminismos subalternos. O olhar para as práticas pedagógicas por meio da matriz teórico-analítica da interseccionalidade nos permitiu compreender as nuances das questões mobilizadas na pesquisa. No contexto pesquisado, o sexismo, o racismo e o adultocentrismo foram verificados nas práticas pedagógicas e estudos sobre essas opressões necessitam ser aprofundados na instituição pesquisada em formações continuadas a longo prazo, para que repercutam nas práticas pedagógicas futuras das docentes participantes. Defendemos a importância de aproximar creche e feminismos subalternos no campo da Educação Infantil como demanda para a área, pois estudos sobre esta temáticas são escassos e diante do avanço do conservadorismo e das disputas atuais, como professoras precisamos nos fortalecer nas lutas feministas e impregnar de sentido à docência
     
    Abstract: Early childhood education is established as a field of knowledge under construction and, in recent decades, studies, scientific research, and public policies have emphasized the importance of this educational stage. Thus, this thesis is justified as a study within the scope of pedagogical practices in daycare centers, aligned with feminist studies, proposing reflections on non-sexist, anti-racist, and generational education in daycare settings. Subaltern feminisms offer relevant concepts for considering daycare as a context for constructing knowledge, recognizing that subalternity as a category highlights power relations characterized by ethnic-racial, geopolitical, and cultural marks, and their societal impacts. This study aims to analyze the implications of feminist perspectives for rethinking pedagogical practices and constructing Feminist Pedagogies in daycare centers. The theoretical framework is based on Gayatri Chakravorty Spivak (2010), bell hooks (2017; 2019a; 2019b; 2019c), Lélia Gonzalez (2020), Fúlvia Rosemberg (2001; 2012), Andrea Braga Moruzzi (2023), Maria Carmem Silveira Barbosa (2009), Rosinete Valdeci Schimdt (2014), and Angela Maria Scalabrin Coutinho (2010). The methodological approach is qualitative, grounded in feminist epistemology, employing the feminist engaged pedagogy inspired by Bernardete Gatti (2014). Data collection and production primarily involved participant observations, with records kept in a field diary, photographs, and videos. The research was conducted in a municipal public early childhood education institution in Curitiba-PR. Participants included lead teachers, support staff, and children— ranging from infants to three groups within the daycare stage. Based on the feminist engaged research perspective, a collection of books for adults and children as well as ongoing training sessions were developed. This study highlighted how the tensions raised by subaltern feminisms make fundamental contributions to rethinking pedagogical practices in the field of early childhood education, particularly at the daycare stage. Key issues included the epistemic standpoint, patriarchal violence, racism by omission, overcoming gender binary and heteronormativity. Therefore, we sought to outline connections among childhood studies, pedagogical practices, and subaltern feminisms. Viewing pedagogical practices through the theoretical-analytical matrix of intersectionality allowed us to understand all nuances of the questions raised in the research. In the researched context, sexism, racism, and adult-centrism were identified in pedagogical practices. Studies on these oppressions need to be deepened in the researched institution through long-term ongoing training to impact the future pedagogical practices of participating teachers. We advocate the importance of (re)connecting daycare centers and subaltern feminisms within the field of early childhood education as a demand for this area, as studies on these topics are scarce. Considering the rise of conservatism and current disputes, as teachers, we need to strengthen feminist struggles and imbue teaching with meaningful purposes
     
    URI
    https://hdl.handle.net/1884/95866
    Collections
    • Teses [438]

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