Programa

Abstract

Resumo : O presente trabalho situa o programa Que história é essa, Porchat? em meio ao cenário de crise da narração, conceito apresentado por Byung Chul-Han (2023), que aponta uma deficiência na contemporaneidade em narrar as experiências sem ser voltado para uma lógica mercadológica e performática. O programa é apresentado pelo humorista Fábio Porchat, e tem como foco exclusivo a contação de histórias, que carregam consigo um tom humorístico. Esta monografia analisa o uso do humor nas narrativas aliado à subjetividade da contação de histórias do programa. Para isso, foram assistidos 321 relatos pela plataforma Youtube como etapa de aproximação do objeto aliado as metodologias formulário e grupo de discussão, que analisadas em concordância à teoria dos principais autores que compõem este trabalho, como Arfuch (2010), Freud (1996), Lipovetsky; Serroy (2015) e Han (2023), posicionam o programa Que história é essa, Porchat? em um lugar de sustentação das tradições narrativas adaptadas às novas demandas comunicacionais

Abstract : This study situates the program Que História É Essa, Porchat? within the context of the narrative crisis, a concept introduced by Byung Chul-Han (2023), which highlights a contemporary inability to narrate experiences without being driven by market-oriented and performative logics. Hosted by comedian Fábio Porchat, the program focuses exclusively on storytelling, often infused with a humorous tone. This monograph analyzes the use of humor in narratives combined with the subjectivity inherent in the storytelling approach of the program. To achieve this, 321 stories were watched on YouTube as part of an initial exploration of the object of study, alongside methodologies such as surveys and focus groups. These were analyzed in conjunction with the theories of key authors referenced in this work, such as Arfuch (2010), Freud (1996), Lipovetsky; Serroy (2015), and Han (2023). The findings position Que História É Essa, Porchat? as a platform that sustains narrative traditions while adapting to new communicational demands