Mostrar registro simples

dc.contributor.advisorSammarco, Yanina Micaelapt_BR
dc.contributor.otherSilva, Manuela Dreyer dapt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação. Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimentopt_BR
dc.creatorGraça, Anderson Rodrigo Pereira dapt_BR
dc.date.accessioned2025-02-18T15:09:08Z
dc.date.available2025-02-18T15:09:08Z
dc.date.issued2024pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/94953
dc.descriptionOrientadora: Profª Drª Yanina Micaela Sammarcopt_BR
dc.descriptionCoorientadora: Profª Drª Manuela Dreyer da Silvapt_BR
dc.descriptionDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento. Defesa : Curitiba, 30/07/2024pt_BR
dc.descriptionInclui referênciaspt_BR
dc.description.abstractResumo: Nas praias da ilha de São Francisco do Sul, no litoral norte de Santa Catarina, apesar do crescente avanço dos terminais portuários, deparamo-nos com uma modalidade de pesca artesanal repleta de tradicionalidade e coletividade: o Arrasto de Praia. Essa modalidade de pesca alcança seu auge na temporada da tainha, quando os grandiosos cardumes aparecem nas praias. É nesse contexto que a territorialidade Caiçara vem a tona na ilha, quando os pescadores ocupam as praias do nascer ao pôr do sol, fixam seus olhos na amplidão do mar, transformando essas praias em um território e em uma paisagem do Arrasto de Praia. Nessa pesquisa, parto do princípio de que os pescadores e camaradas detém uma acurada percepção sobre as transformações espaciais que afetam nossa linha de costa, porque seus saberes e fazeres dependem dessa habilidade. Portanto, proponho aqui uma pesquisa etnogeográfica balizada nas epistemologias ecológicas, na qual o pesquisador executa uma imersão na pesca para transformar-se em pescador através do aprendizado intersubjetivo com o ambiente e com os demais pescadores. As categorias paisagem e territorialidade são enunciadas para abranger tanto a dimensão bio-física quanto étnico-identitária, tanto a dimensão ambiental quanto a dimensão estética que acomete as transformações espaciais na linha de costa. Nesse sentido, faço uma revisão geo-ontológica do conceito de paisagem e discuto a territorialidade a partir da obra de Haesbaert. Para ilustrar essas transformações, é dado um enfoque a dois empreendimentos portuários, um em vias de finalização outro em estado de projeto, que ameaçam a prática da pesca de arrasto. Nossos resultados demonstram a efetividade das percepções dos pescadores sobre a delicada dinâmica geográfica do ambiente costeiro, no entanto, constata-se que esses sujeitos são alvos de políticas de exclusão territorial ao não serem considerados, ontológica e epistemologicamente, como atores socioambientais na beira-marpt_BR
dc.description.abstractAbstract: On the beaches of the island of São Francisco do Sul, on the northern coast of Santa Catarina, despite the growing expansion of port terminals, we come across a traditional and collective form of artisanal fishing: beach trawling. This type of fishing reaches its peak during the tainha season, when large shoals appear on the beaches. It is in this context that the Caiçara territoriality comes to the fore on the island, when the fishermen occupy the beaches from sunrise to sunset, staring at the vastness of the sea to predict the appearance of the fish, transforming these beaches into a territory and a landscape for artisanal beach trawling. In this research, I assume that the fishermen and their comrades have an accurate perception of the spatial transformations that affect our coastline, because their knowledge and skills depend on it. Therefore, I propose here an ethnogeographical study based on ecological epistemologies, in which the researcher immerses himself in the context of beach fishing, aiming to become a fisherman through intersubjective learning with the environment and with other fishermen. The categories landscape and territoriality are stated to encompass both the biophysical and ethnic-identity dimensions, both the environmental dimension and the aesthetic dimension that affects the spatial transformations on the coastline. In this sense, I make a geo-ontological review of the concept of landscape and discuss territoriality based on the work of Haesbaert. To illustrate these transformations, I focus on two port projects, one nearing completion and the other in the planning stage, which threaten the practice of beach seine fishing. Our results demonstrate the effectiveness of fishermen's perceptions, including their knowledge and practices, regarding the delicate geographic dynamics of the coastal environment. However, it is clear that these subjects are targets of policies of territorial exclusion and erasure as they are not considered, ontologically and epistemologically, as socio-environmental actors on the seashorept_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectPesca artesanalpt_BR
dc.subjectTerritorialidade humanapt_BR
dc.subjectSão Francisco do Sul (SC)pt_BR
dc.subjectCiências Ambientaispt_BR
dc.title"Nós" entre o mar : amarrações entre paisagem e territorialidades na pesca artesanal do arrasto de praia na ilha de São Francisco do Sul - SCpt_BR
dc.typeDissertação Digitalpt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples