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dc.contributor.authorMartha Helena Loeblein Becker Morales
dc.creatorMuseu Paranaense
dc.date.accessioned2024-11-13T13:00:16Z
dc.date.available2024-11-13T13:00:16Z
dc.date.issued2014-11-14
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/92654
dc.description.abstractQual o valor de um fragmento sem contexto? Partindo deste questionamento, proponho a reflexão acerca das louças do acervo arqueológico do Museu Paranaense, argumento inserido na observação das relações entre arqueologia e história construída dentro desta instituição em âmbitos diversos – publicações, estudo do acervo e exposição. Como recorte, este trabalho visa considerar a potencialidade do estudo do material categorizado como louça arqueológica diante da separação a que é submetida em relação a peças das coleções associadas ao setor de História. Estabelecidas as fronteiras, a restrição na produção de conhecimento inflige a dúvida: o silêncio dos fragmentos é um dado factual ou sintoma de conservadorismo? Afinal, muito se disse sobre a incapacidade de falar das fontes – fala, sim, o pesquisador. O silêncio da problematização da louça arqueológica do MP tem sua procedência na mudez que lhe foi imposta pelo tratamento marginal. Enfim, o objetivo aqui é colocar em debate as atitudes cerceadoras que impomos aos nossos objetos de estudo, muitas vezes causadas pela resistência em olhar além de metodologias naturalizadas de tratamento das evidências. Não pretendo oferecer a fórmula ideal para interpelar registros do passado, mas plantar a inquietação necessária para enriquecer o universo de possibilidades interpretativas de resquícios insignificantes que transbordam de significado.
dc.format.mimetypeapplication/pdf
dc.relation.ispartofVI Semana de Antropologia e Arqueologia
dc.subjectlouça
dc.subjectfragmento
dc.subjectacervo
dc.titleFRAGMENTOS ELOQUENTES: SIGNIFICADOS DA INSIGNIFICÂNCIA
dc.typeArtigo
dc.identifier.ocs1098


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