(CY)BORG: SÍNTESE DISJUNTIVA EM STAR TREK: VOYAGER
Resumo
A produção serial cinematográfica
Star Trek: Voyager (1995-2001) se apresenta
como espaço privilegiado para a análise e
problematização das relações entre coletivos,
assim como as interações entre homens e máquinas.
O objetivo deste paper orienta-se para
a inserção da personagem Seven of Nine (Jery
Ryan) na série. Se Seven of Nine se apresenta
como Borg, a proposta que apresento é problematizar
essa emergência através das reflexões
sobre o cyborg, tais como propostas por Donna
Haraway. Através da observação da interação
entre a crew de Voyager com Seven of Nine, sejam
através dos personagens humans, aliens,
holograms e outros borgs, sugiro que é possível
visualizar a construção da síntese disjuntiva,
tal como entendida por Gilles Deleuze. Com
isso, se torna possível clarificar o papel da individuação
na percepção do que é tratado como
individualidade na série. Em outros termos,
para que a interação entre cyborgs e humanos
ocorra, é necessário a existência de uma preconcepção
sobre o que é a humanidade.