Eficiência de piroxasulfona para o controle de azevém na cultura do trigo
Resumo
Resumo: As plantas daninhas são responsáveis por perdas expressivas na qualidade e produtividade da cultura do trigo, entre os métodos de controle o uso de herbicidas é amplamente utilizado, entretanto o mesmo vem selecionando plantas daninhas com resistência, como o azevém. Estratégias de manejo vem sendo adotadas para minimizar os danos da competição, como a aplicação de pré-emergentes. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência no controle de azevém (Lolium multiflorum) com a aplicação de piroxasulfona em pré-emergência em sistema de semeadura convencional e plantio direto do trigo, analisando parâmetros produtivos na cultura como o número de plântulas de trigo por metro linear, o comprimento da espiga, o número de espiga por metro linear e o número de grãos por espiga de trigo, além dos parâmetros de controle como a frequência relativa do azevém por metro quadrado. Os tratamentos foram aplicados a dose de piroxasulfona de 75 g ia ha-1, 100 g ia ha-1, 150 g ia ha-1, testemunha (sem presença de azevém) e testemunha infestada com azevém sem aplicação. Os dados obtidos formam submetidos a análise de variância e comparadas pelo teste de Tukey à probabilidade de 5%. O uso de piroxasulfona obteve eficiência de até 96% no controle de azevém na cultura do trigo, aumentando a qualidade do potencial produtivo em média 35% ao relacionar a testemunha com a incidência de plantas daninhas, na qual o comprimento da espiga do trigo independente da dose utilizada obteve resultados similares, em decorrência a menor taxa de incidência de plantas daninhas. Para o número de espiga por metro linear verificamos que é uma característica menos sensível ao uso de piroxasulfona, e sim relacionada com a genética da cultivar, contudo para a variável do número de grãos por espiga, obteve resultados satisfatórios, destacando o tratamento T09, onde a cobertura era presente, que é um fator de extrema importância na supressão de plantas daninhas, mas com a ressalva de que a cobertura pode adsorver as moléculas do herbicida, diminuindo a eficiência de controle quando utilizada doses de 75 g ia ha-1, entretanto na dose de 150 g ia ha-1 em sistema de semeadura convencional, obteve efeitos negativos em decorrência a fitointoxicação, diminuindo em até 22% as plantas de trigo por metro linear.
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