O Teste de Turing e o argumento do quarto chinês : uma análise sobre o uso de inteligência artificial generativa na prática jurídica

Abstract

Resumo: Este artigo explora os limites éticos e práticos da aplicação da Inteligência Artificial (IA) na prática jurídica. Partindo da apresentação do Teste de Turing e o Argumento do Quarto Chinês, o objetivo é analisar como esses conceitos explicam a aplicação da IA na prática jurídica, especialmente sob perspectivas éticas. A pesquisa aborda a distinção entre IA fraca, dominante no cenário jurídico atual, e a IA forte, ainda uma aspiração distante. Exemplos práticos são discutidos, incluindo o uso controverso do ChatGPT em decisões judiciais e a regulamentação do CNJ sobre IA no direito. Em resumo, o trabalho enfatiza a necessidade de uma regulamentação cuidadosa e de uma abordagem ética na implementação da IA no sistema jurídico, para que a tecnologia seja empregada de maneira responsável e transparente

Abstract: This article explores the ethical and practical limits of the application of Artificial Intelligence (AI) in legal practice. Starting with the presentation of the Turing Test and the Chinese Room Argument, the aim is to analyze how these concepts explain the application of AI in legal practice, especially from ethical perspectives. The research addresses the distinction between weak AI, dominant in the current legal scenario, and strong AI, which is still a distant aspiration. Practical examples are discussed, including the controversial use of ChatGPT in judicial decisions and the CNJ's regulation of AI in law. In summary, the work emphasizes the need for careful regulation and an ethical approach in the implementation of AI in the legal system, so that the technology is employed in a responsible and transparent manner