dc.contributor.advisor | Garanhani, Marynelma Camargo, 1967- | pt_BR |
dc.contributor.other | Universidade Federal do Paraná. Setor de Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação | pt_BR |
dc.creator | Paula, Déborah Helenise Lemes de | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2024-03-11T18:44:41Z | |
dc.date.available | 2024-03-11T18:44:41Z | |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://hdl.handle.net/1884/86563 | |
dc.description | Orientadora: Profa. Dra. Marynelma Camargo Garanhani | pt_BR |
dc.description | Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação. Defesa : Curitiba, 08/11/2023 | pt_BR |
dc.description | Inclui referências | pt_BR |
dc.description.abstract | Resumo: O presente estudo, realizado no Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na linha de pesquisa Linguagem, Corpo e Estética em Educação (LiCorEs), teve como objetivo compreender como o corpo criança em movimento constrói percursos ao habitar o espaço da casa. Ao abordar o tema corpo criança e suas relações, me apoiei nos Estudos da Criança e suas Infâncias (JAME; JENKS; PROUT, 1999; SARMENTO; 2004; 2005). Para discutir o conceito corpo criança em movimento, aprofundei os estudos na sociologia do corpo (LE BRETON, 2016; 2019) e Santin (2001, 2003). Para tratar o conceito de percurso no espaço da casa, me baseei em Careri (2013) e Pallasmaa (2012; 2017). Essa pesquisa com crianças foi realizada em ambiente online sendo que, os procedimentos que orientaram a construção da pesquisa foram pautados na triangulação, por meio dos princípios éticos e metodológicos da pesquisa com crianças. Para a produção dos dados foram selecionadas quatro crianças com idades entre 4 e 6 anos: dois meninos de 5 anos, uma menina de 6 anos e um menino de 4 anos e suas famílias. Os dados foram produzidos nas casas das crianças por meio de diferentes instrumentos/procedimentos como: vídeos compartilhados com a pesquisadora, vídeos e fotos postados em redes sociais, conversa por áudio e mensagem de texto (Instagram e Watshapp), entrevista semi-estruturada com as famílias, conversa online com as crianças e visita monitorada online. A análise dos dados ocorreu por meio da análise temática. Ao organizar os dados produzidos cheguei a três temas de análise: desafios corporais na construção do percurso; geometria da casa na construção do percurso; e relação com o outro na construção do percurso. As análises dos dados mostraram que as crianças construíam percursos por meio da verticalidade corporal, que consistia em movimentos ascendentes, arquitetados nas relações sociais, no confronto entre o que elas já sabiam fazer e o que ainda não sabiam, em tramas que envolviam a relação com o outro, consigo mesmo e com o próprio espaço e que se constituíam em desafios. Ao realizar esses percursos, por meio dos desafios, as crianças experimentavam emoções e criavam contextos de aventura. Em seus percursos, na geometria da casa, as crianças quando se colocavam em movimento davam complexidade ao espaço e agiam no espaço constituindo seus territórios nas disputas com os adultos. Os territórios das crianças e o apego a determinados espaços e objetos materializaram a vivência de novas topografias, corporificadas em seus percursos, em que elas expandiam os espaços fisicamente, seus significados e sentidos. O corpo do outro teve papel significativo na construção dos percursos que envolviam desafios corporais na geometria da casa. Sendo assim, observei o corpo do outro sendo suporte para que o percurso e o desafio ocorressem. Nesse cenário, constatei que ele foi suporte em situações que envolviam proteção e riscos corporais, bem como móbile para a mobilização do percurso. Essas análises me levaram a concluir, provisoriamente, que o corpo criança em movimento ao construir percursos para habitar o espaço da casa, produz narrativas corporais, que são textualizações, narradas pelo corpo, que dizem sobre si um corpo criança, ator social, em sua constituição identitária. Portanto, o movimento do corpo criança se constitui uma linguagem da infância. | pt_BR |
dc.description.abstract | Abstract: This study, carried out in the Postgraduate Program in Education at the Federal University of Paraná (UFPR) in the line of research Language, Body, and Aesthetics in Education (LiCorEs), aimed to understand how the child body in movement builds paths when inhabiting the space of the house. When approaching the topic of the child body and its relationships, I relied on Child and Childhood Studies (JAME; JENKS; PROUT, 1999; SARMENTO; 2004; 2005). To discuss the concept of the child body in movement, I deepened my studies in the sociology of the body (LE BRETON, 2012, 2016; 2019) and Santin (2001, 2003). To deal with the concept of the path in the space of the house, I took Careri (2013) and Pallasmaa (2012; 2017) as a basis. This research with children was carried out in an online environment, and the procedures that guided the construction of the research were based on triangulation, through the ethical and methodological principles of research with children. To produce the data, four children aged between 4 and 6 years were selected: two 5-year-old boys, a 6-year-old girl, and a 4-year-old boy together with their families. The data were produced in the children's homes through different instruments/procedures, such as videos shared with the researcher, videos and photos posted on social networks, audio conversations and text messages (Instagram and Watshapp), semi-structured interviews with the families, online chatting with the children and a remotely monitored visit. Data was analyzed through thematic analysis. When organizing the data produced, three themes of analysis came out: physical challenges in the construction of the path; geometry of the house in the construction of the path; and relationship with the other in the construction of the path. Data analysis showed that the children built paths through body verticality, which consisted of upward movements designed in social relationships, in the confrontation between what they already knew how to do and what they did not yet know, in plots that involved the relationship with the other, with themselves and with the space, and which were challenges. When undertaking these paths, through the challenges, the children experienced emotions and created contexts of adventure. In their paths, in the geometry of the house, by moving, children gave complexity to the space and acted in the space, constituting their territories in disputes with the adults. The children's territories and their attachment to certain spaces and objects materialized the experience of new topographies, embodied in their paths, in which they physically expanded the spaces, their meanings and senses. The other's body played a significant role in the construction of the paths that involved physical challenges in the geometry of the house. Therefore, I observed the other's body providing support for the path and the challenge to occur. In this scenario, I found that it provided support in situations involving protection and bodily risks, as well as a mobile device for mobilizing the path. These analyses led me to conclude, provisionally, that the child body in movement, when constructing paths to inhabit the space of the house, produces body narratives that are textualizations narrated by the body, which tell about itself as a child body, a social actor, in its identity constitution. Therefore, the movement of the child body constitutes a language of childhood. | pt_BR |
dc.format.extent | 1 recurso online : PDF. | pt_BR |
dc.format.mimetype | application/pdf | pt_BR |
dc.language | Português | pt_BR |
dc.subject | Corpo humano e linguagem | pt_BR |
dc.subject | Crianças - Linguagem | pt_BR |
dc.subject | Educação - Participação dos pais | pt_BR |
dc.subject | Educação | pt_BR |
dc.title | Percursos de movimento no espaço da casa : narrativas do corpo criança | pt_BR |
dc.type | Tese Digital | pt_BR |