Avaliação de suscetibilidade de híbridos de milho a Dalbulus maidis (delong & wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae) a campo
Resumo
Resumo: Dentre as doenças do milho os enfezamentos e vírus da risca são as mais severas. Essas doenças tem como vetor a cigarrinha do milho Dalbulus maidis (DeLong & Wolcott) (Hemiptera: Cicadellidae), as quais transmitem bactérias chamadas molicutes. Doenças capazes de apresentar grande severidade podendo causar perdas significativas para os produtores. A cigarrinha do milho além de possuir alta especificidade hospedeira, também possui alto potencial de migração e dispersão. Para controle é necessário empregar o Manejo Integrado de Pragas. Dentre as estratégias, destacam-se a erradicação de plantas de milho tiguera, com intuito de quebrar o ciclo biológico da praga no período de entressafra. Assim como, semear híbridos de milho que apresentem uma maior tolerância à praga. No mercado existem diversos híbridos são considerados tolerantes ao inseto-praga, porém a campo essa informação ainda não é bem elucidada. Nesse sentido, o objetivo do presente estudo foi avaliar o desempenho de híbridos de milho semeados a campo, com histórico de alta pressão de praga em uma única época de semeadura. Foram realizados manejos de adubação, aplicação de herbicida, inseticida e fungicida conforme a necessidade da cultura. As avaliações dos sintomas dos enfezamentos e vírus da risca foram realizadas em estágio fenológico V3, V6 e R6. Em adição foi realizada a avaliação de produtividade em sacas/ha. Os resultados mostraram que houve diferença significativa entre os híbridos. Assim como, com alta pressão da cigarrinha do milho D. maids e uma semeadura tardia para região os híbridos Pioneer 2719 VYH e Dekalb 235 PRO3, apresentaram as menores produtividades e maiores porcentagens de sintomas de enfezamento. Caracterizando híbridos com complexo de enfezamento. Entretanto os híbridos mais rústicos como NK520 VIP3, Biomatrix 880 PRO3 e Brevant 2418 VYHR foram os que apresentaram maiores produtividade e consequentemente demonstraram uma maior tolerância ao complexo de enfezamento.
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- Fitossanidade [129]