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dc.contributor.otherMafra Junior, Luiz Laureno, 1979-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Campus Pontal do Paraná - Centro de Estudos do Mar. Curso de Graduação em Tecnologia em Aquiculturapt_BR
dc.creatorTavares, Camila dos Santospt_BR
dc.date.accessioned2023-09-26T20:52:45Z
dc.date.available2023-09-26T20:52:45Z
dc.date.issued2013pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/84364
dc.descriptionOrientador : Prof. Dr. Luiz Laureno Mafra Juniorpt_BR
dc.descriptionMonografia (graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Centro de Estudos do Mar, Curso de Tecnologia em Aquiculturapt_BR
dc.description.abstractResumo : As microalgas apresentam grande importância ecológica no ambiente marino, mas podem causar efeitos deletérios ao ambiente ou ao homem, associados principalmente à produção de ficotoxinas. As microalgas que têm causado os maiores problemas no Sul do Brasil são a diatomácea Pseudo-nitzschia spp. e o dinoflagelado Dinophysis spp., produtores de ácido domóico (AD) e ocadáico (AO), respectivamente. Além destas, o dinoflagelado Prorocentrum minimum, suspeito de produzir toxinas, está sempre presente na região, por vezes em densidades celulares bastante elevadas. Para elucidar as dúvidas sobre a variação na produção de toxinas por cepas locais de tais microalgas, este estudo buscou estabelecer seus cultivos em laboratório, bem como caracterizar suas taxas de crescimento e a produção de toxinas ao longo do ciclo de crescimento. Diversas cepas de Pseudo-nitzschia spp., Dinophysis spp. e P. minimum foram isolados de amostras do litoral paranaense e mantidas em laboratório, em água do mar enriquecida com meio de cultivo f/2, sob temperatura de 22 ±1 °C, salinidade de 30, irradiância de 122 ±1 µE.m-2.s-1 e fotoperíodo de 12:12 h (claro:escuro). Adicionalmente, a manutenção de cepas da microalga mixotrófica Dinophysis spp. em laboratório dependeu do cultivo prévio da criptofícea Teleaulax amphioxeia e do ciliado Myrionecta rubra, isolados, respectivamente, de Baía de Inokushi/Japão e Baía de Guaratuba/PR. Para a investigação da produção de AD e AO ao longo do ciclo de crescimento em cultivo estático, quatro cepas de Pseudo-nitzschia calliantha e uma de Dinophysis acuminata foram selecionadas. Alíquotas foram retiradas dos cultivos em intervalos regulares para estimativa de densidade celular por microscopia em câmaras do tipo Sedgewick-Rafter. Além disso, amostras periódicas foram filtradas em filtros de fibra de vidro (GF/C), e a concentração de toxinas retidas e no meio de cultivo foi medida por cromatografia líquida com detecção ultravioleta (LC-UV) para o AD, e; com detecção por espectrometria de massas (LC-MS/MS) para o AO. Para uma cepa selecionada de P. minimum, a densidade celular também foi medida ao longo do ciclo de crescimento e amostras foram periodicamente filtradas e armazenadas para eventual análise de compostos tóxicos no futuro. P. minimum apresentou crescimento relativamente alto (µ= 0,29 d-1; máx. 1,17. 105 cel.ml-1) no presente estudo. Das quatro cepas de P. calliantha, três apresentaram crescimento satisfatório em cultivo (µ= 0,16-0,39 d-1; máx. 3,74-7,40 x 105 cel.ml-1), mas somente uma produziu AD em concentrações detectáveis, porém baixas, alcançando o valor máximo de 0,054 fg.cel-1. Por fim, o crescimento pioneiro de uma cepa brasileira de Dinophysis em cultivo somente foi alcançado após o teste de diferentes regimes alimentares. D. acuminata cresceu mais rapidamente (µ= 0,19 d-1; máx. 357 ± 27 cel.ml-1) quando ofertada, a cada dois dias, 100-300 cel.ml-1 de uma cepa local do ciliado M. rubra, que por sua vez cresceu melhor (µ= 0,49 d-1; máx. 7460 ± 1420 cels.ml-1) com a adição periódica de 3000 cel.ml-1 da criptofícea T. amphioxeia. O crescimento de M. rubra também foi testado mediante à oferta de dietas compostas por concentrações equivalentes da rafidofícea H. akashiwo, ou das criptofíceas Rhodomonas sp. ou Choomonas sp., porém tais dietas não se mostraram adequadas. As células de D. acuminata que receberam a adição do ciliado produziram menor concentração de AO (3,2 pg.cel-1) do que aquelas privadas de alimento durante o experimento (18,0 pg.cel-1). Este estudo confirma o potencial para o crescimento de algas nocivas e produção de toxinas na costa paranaense, mostrando a necessidade de um programa de monitoramento nesta região, para que a maricultura se desenvolva e forneça um produto sem riscos à saúde pública.pt_BR
dc.format.extent55f. : il., grafs., maps., tabs.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.relationDisponível em formato digitalpt_BR
dc.subjectAquiculturapt_BR
dc.subjectAlgas nocivaspt_BR
dc.subjectÁcido ocadáicopt_BR
dc.subjectÁcido domóicopt_BR
dc.titleCaracterização do potencial de crescimento e produção de toxinas por microalgas isoladas do litoral paranaense.pt_BR
dc.typeTCC Graduaçãopt_BR


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