O arquétipo da mulher selvagem em Fleabag : uma proposta metodológica de análise em ficção seriada

Abstract

Resumo: O arquétipo da mulher selvagem, desenvolvido por Clarissa Pinkola Estés e baseado na psicologia analítica junguiana, aborda a psique coletiva feminina. Esta monografia busca discutir como o arquétipo é representado na personagem principal da série Fleabag, demonstrando a opressão direcionada às mulheres contemporâneas. O corpus é composto por duas temporadas da série, com 16 episódios, cerca de 25 minutos cada. A metodologia utilizada é a Análise de Conteúdo de Imagem em Movimento, desenvolvida por Diana Rose para o estudo de representações sociais. Por meio da transcrição, quadros referenciais e análise foi possível concluir que na primeira temporada a protagonista demonstra majoritariamente sinais de distância do arquétipo e, na segunda, se aproxima dele ao assumir características da natureza selvagem