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dc.contributor.advisorGuimarães, Maximiliano, 1972-pt_BR
dc.contributor.otherUniversidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Letraspt_BR
dc.creatorDeschamps, Thaispt_BR
dc.date.accessioned2023-05-02T17:07:51Z
dc.date.available2023-05-02T17:07:51Z
dc.date.issued2023pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/1884/82294
dc.descriptionOrientador: Prof. Dr. Maximiliano Guimarães Mirandapt_BR
dc.descriptionTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 27/02/2023pt_BR
dc.descriptionInclui referências: p. 236-245pt_BR
dc.description.abstractResumo: Esta tese investiga os fatores que contribuem para determinar a posição sintática de adjetivos atributivos no sintagma nominal em várias línguas, a fim de identificar se há ou não relação entre: (i) a alternância entre as posições pré e pós-nominal de adjetivos atributivos nas línguas em que isso é possível, como Português; e (ii) o fenômeno conhecido como Restrição de Ordenamento de Adjetivos, percebido em algumas línguas, como Inglês, que se caracteriza pela preferência ou obrigatoriedade de que adjetivos atributivos figurem em uma ordem préestabelecida em relação ao nome-núcleo. A proposta desta tese é que não há relação entre esses dois fenômenos, uma vez que eles seriam oriundos de configurações sintáticas distintas. Propõe-se que a Restrição de Ordenamento de Adjetivos seja uma imposição de interface que regula a ordem de adjunção de sintagmas adjetivais a outros sintagmas adjetivais, todos adjungidos a uma projeção funcional na projeção estendida do nome. A possibilidade de que um sintagma se adjunja a outro de mesmo tipo seria uma propriedade parametrizável, razão pela qual não se observaria o fenômeno da Restrição de Ordenamento de Adjetivos em Português, assumindo-se que o valor do parâmetro em Português seria diferente daquele em Inglês. Ainda, nas construções em que a Restrição é observada, observa-se que não há escopo entre os adjetivos. A análise aqui delineada sugere uma nova definição de escopo, incorporando a necessidade de que o elemento c-comandado exclua o elemento c-comandante para que a leitura de escopo se estabeleça. A partir dessa definição, explica-se que a ausência de escopo é resultado da adjunção do sintagma adjetival a outro sintagma adjetival; em tal configuração, o sintagma que recebe a adjunção não exclui seu adjunto, de modo que não há escopo. Sintagmas nominais em que adjetivos têm escopo entre si teriam uma estrutura distinta, com projeções funcionais dedicadas à construção da referencialidade. Em Português, apenas esta opção estaria disponível, enquanto línguas como Inglês poderiam fazer uso de ambas as construções.pt_BR
dc.description.abstractAbstract: This dissertation examines factors that determine the syntactic position of attributive adjectives in the noun phrase in several languages. It also aims to assess if there is a relationship between: (i) the alternation between pre- and post-nominal position of attributive adjectives in certain languages, like Portuguese; and (ii) the phenomenon known as Adjective Ordering Restrictions, observed in languages like English, which is characterized by a preference in the ordering of attributive adjectives in relation to the noun. I argue there is no relationship between these two phenomena, which result from different syntactic configurations. This study suggests the Adjective Ordering Restrictions is an interface requirement that regulates the order of adjunction of adjectival phrases to other adjectival phrases, all of which are adjoined to a functional projection in the extended nominal projection. A parameter determines the possibility of a phrase adjoining to another phrase of the same type. The assumption that the value of the parameter in Portuguese is different from the one in English explains why Adjectival Ordering Restrictions are not observed in Portuguese. Furthermore, in constructions where AOR is observed, there is no scope between adjectives. To address this issue, I suggest a new definition of scope that requires the c-commanded element to exclude its c-commander in order for the scope relation to be established. From this definition, absence of scope is explained as a result of the adjunction of an adjectival phrase to another adjectival phrase, since, in such a configuration, the phrase that hosts the adjunct does not exclude it - hence, there is no scope. I assume noun phrases in which adjectives establish scope relations have a different structure, with functional projections dedicated to the construction of referentiality hosting the adjectives. In Portuguese, this is the only structure available, whereas languages like English may make use of both configurations.pt_BR
dc.format.extent1 recurso online : PDF.pt_BR
dc.format.mimetypeapplication/pdfpt_BR
dc.languagePortuguêspt_BR
dc.subjectAdjetivopt_BR
dc.subjectGramatica comparada e geral - Sintaxept_BR
dc.subjectGramatica comparada e geral - Ordem das palavraspt_BR
dc.subjectLetraspt_BR
dc.titleAdjetivos na interface : relação entre hierarquia, interpretação e ordem de adjetivos atributivospt_BR
dc.typeTese Digitalpt_BR


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